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comentem mto, eu lutei demais para conseguir escrever no caos que está a minha vida

Narrador

Bem, meses se passaram e Sina se recuperou bem da cirurgia, Sina, Josh e Noah estavam numa situação não tão constrangedora quanto antes, o que era bom, mas Linsey estava indo de mal a pior sem a melhor amiga.

Noah passava de um lado para o outro pelo quarto sem saber o que fazer.

— Oi amor, desculpa não ter vindo antes, o uber atrasou e tudo, foi mal. — Sina adentrou o quarto o se sentou na cama.

Noah parou por um minuto e a olhou, sentindo os olhos marejarem.

— Eu te amo tanto. — ele soluçou e ela correu para abraçá-lo.

Sina o envolveu com os braços apertando-o com toda a força que tinha, tentando transparecer conforto e segurança.

— A Linsey vai morrer, e a culpa vai ser minha. — ele disse. — Preciso salvá-la.

Sina respirou fundo e sorriu em meio as lágrimas.

— Podemos salvá-la. — ela disse.

Ela se preocupava tanto quanto ele, desde o início ela nunca deixou de se preocupar com a amiga.

— Eu não quero ficar longe de você! eu não consigo, eu quero ter filhos com você, quero me casar com você, ter um futuro com você.

— Isso pode ser temporário só pra gente ver como as coisas andam. — ela tocou seu rosto e ele assentiu.

Eles encostaram as testas e começaram a se consolar em silêncio, apenas as respirações dos dois diziam tudo.

Eles se beijaram lentamente tentando apreciar tudo que tinha no beijo.

— Posso fazer amor com você pela última vez? — ele perguntou e ela riu baixo. — O que houve?

— Não vai ser a última vez seu bobo, vou me casar com você, isso é um fato. — ela o empurrou na cama. — Mas será a última vez por agora, então...aproveite, alexa apague a luz e ligue a vermelha.

— Ligando luz vermelha. — A alexa disse e Sina empurrou Noah na cama.

[...]

Corpos suados e cansados, respirações ofegantes é muito amor, era tudo o que havia naquele quarto.

— Eu odeio todo mundo no mundo, menos você. — ele disse baixinho no ouvido dela e ela sorriu. — Sinto que eu estraguei toda a sua vida...

Sina se sentou assustada.

— Oi? você literalmente salvou a minha vida, eu tenho amigos, eu tenho você, eu me amo agora, eu consigo costurar para as minhas amigas, eu sinto posso fazer tudo com você.

— Amor, eu te tirei a pessoa que mais te importava. — os olhos dele se encheram de lágrimas.

Ela negou com a cabeça.

— Você continua comigo, então não tirou. — ela entrelaçou seus dedos com carinho.

Ali eles estavam desmoronando.

— Não quero que isso acabe. — ela beijou a bochecha molhada de Noah.

— Só por um tempo, a gente vai dar um jeito, eu juro. — Noah tentou dizer aquilo mais pra ele mesmo do que para a garota.

— Você sempre a chave do meu coração, Urrea, mas nunca precisou dela, isso é o mais engraçado de tudo. — ela limpou o rosto. — Você me conquistou depois de cada discussão, cada desentendimento, tudo.

— Acho que nós dois era para rolar. — ele disse e roubou um selinho da garota a sua frente.

— Até logo, Urrea. — ela disse em meio aos soluços.

— Até mais, Deinert. — por incrível que pareça, Noah já estava se sentindo...vazio?

— Feche os olhos. — Sina pediu. — Não consigo sair daqui com você me olhando. — ele obedeceu e Sina começou a se vestir.

Eles só queriam o bem um do outro.

Noah nem Sina seriam feliz caso Linsey morresse.

Então por eles e por Linsey, eles decidiram abrir mão daquilo que mais os deixavam felizes.

O amor deles

Eles se amavam tanto que se deixariam partir.

— Eu te amo. — Sina disse baixo antes de fechar a porta do quarto, ficando assim para o lado de fora. — Eu vou sempre amar você, o primeiro e único garoto do meu coração. — ela disse olhando para o colar que haviam fotos deles dois na lanchonete naquele dia em que Sina o ensinou alemão.

Quando ouviu a porta bater, Noah abriu os olhos e se encontrou sozinho no quarto.

Ele gritou no travesseiro sentindo tudo doer enquanto chorava.

Sina andou os corredores da grande casa enquanto chorava e adentrou o quarto de Linsey.

Linsey a olhou com cara de tédio.

— O que você quer? — ela perguntou enquanto deu uma tragada no cigarro eletrônico.

— Você...disse pra voltar aqui quando me livrasse do Noah. — os olhos de Lindsey brilharam. — Nós terminamos.

Linsey correu em direção a Sina, a deu um abraço apertado e sorriu feito uma criança depois de ganhar bala.

— Finalmente. — ela disse sorrindo de orelha a orelha. — Eu tenho tanta coisa pra te contar, você sabia que eu arrumei um namorado, um estagiário lá da escola, ele é um fofo comigo, o nome dele é Nicky e ele tem 19 anos, nós nos conhecemos assim...

Ela começou a atualizar Sina sobre a sua vida mas Sina mal conseguia escutar, ela estava perdida, atordoada e triste.

— Colar bonito, onde comprou? — ela perguntou depois de uns quarenta minutos falando e falando sobre seu novo namorado.

— Ah, Noah me deu. — ela sorriu lembrando do presente.

Linsey fechou a cara na hora.

— Então vamos tirá-lo, vocês não estão mais juntos mesmo. — ela meteu a mão no colar de Sina e o arrancou com força. — Aliança e pulseiras também. — ela tirou tudo deixando Sina "sem nada" e colocou tudo numa caixinha ao lado de sua cama.

E agora as coisas voltariam ao normal, ao normal um ano atrás.

š˜š—µš—² š—°š—µš—¼š—¶š—°š—² | š—»š—¼š—®š—暝˜Onde histĆ³rias criam vida. Descubra agora