š—§š—µš—² š—–š—µš—¼š—¶š—°š—² || 43 ā€¢ december pt.2

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Sina

Vesti uma lingerie vermelha por baixo do meu vestido e fui até a casa dos Urrea's.

Sabia que o que eu faria agora poderia mudar tudo entre Linsey e eu mas eu realmente não ligo pra isso agora.

Toquei a campainha sabendo que Linsey não estava em casa e nem mesmo seus pais, já que era o horário de trabalho dos pais de Noah e Linsey.

Noah abriu a porta com os olhos inchados, sem camiseta e apenas com uma calça moletom.

— Oi. — ele disse meio triste. — A Linsey acabou de sair, acho que ela volta mais pra noi...

Eu selei nossos lábios com desejo, matando toda a saudade que estava a me corroer desde o dia em que sai do quarto dele indo em direção ao dela.

Linsey me mata, mas ele me salva.

— Nossa "última foda" foi romantica demais, deu de romantismo, vamos refazer nossa "última foda" de uma maneira diferente. — eu disse e ele gargalhou me pegando no colo e me jogando no sofá.

Me livrei do meu vestido o mais rápido que pude e puxei Noah pra baixo de mim, assim me fazendo de dominante.

— Eu te amo pra caralho. — ele disse e eu rebolei em seu colo sentindo seu membro se enrijecer dentro da cueca.

— Eu te amo muito mais, você não faz nem ideia. — eu disse beijando seu pescoço enquanto me roçava nele.

Ele num gesto mais do que rápido tirou a sua cueca e me provocou pincelando seu pênis na minha entrada me fazendo ficar com ainda mais tesão.

Quando Noah se esticou para pegar a camisinha na sua carteira, eu o impedi.

— Vamos sem. — eu disse e ele sorriu com a ideia.

Ele logo me penetrou e eu gemi sentindo-o inteiro dentro de mim.

Eu estava com tanta saudade.

Das mãos dele puxando o meu cabelo, apertando a minha cintura, o corpo dele tocando o meu.

Não só falta do sexo, falta dos nossos dedos entrelaçados, dos assaltos na geladeira à noite, das noites de filme, tudo.

E ali eu percebi.

Ele não era o dono do relacionamento ou ex-relacionamento, e nem eu.

Era nosso.

Nossa coisa, nosso amor, nosso tudo.

Linsey disse que eu não tinha atitude, mas para se ter um relacionamento precisa de mutualidade, é isso ocorre aqui, mesmo a gente não sendo mais um casal.

Eu sou muito mais do que eu sou para o Noah. Ele sempre deixou isso bem claro para mim mas agora que a minha ficha caiu e eu estou ligando os pontos.

Senti-o me preencher com seu líquido quente e gemi antes de me desfazer com ele ainda dentro de mim.

— Parece que você com o tempo vai ficando ainda melhor. — ele disse espalmando a mão na minha bunda e eu gargalhei.

— Obrigada. — deixei um selinho em seus lábios. — Queria que pudesse se repetir mais vezes...

Antes que eu pudesse concluir ele logo completou com exatamente o que eu pensava.

— Mas não pode acontecer por enquanto, então vamos ter que esperar. — ele imitou minha voz e eu fiquei com vontade de pular na boca dele com uma faca.

Brincadeira.

— Exatamente. — eu disse. — Como você está? sem brincadeiras agora, por favor.

Noah me olhou profundamente e vi seus olhos brilharem.

Brilharem mais e mais.

Até que a primeira lágrima caiu.

— Ela não fala comigo, você não fala comigo, é como se eu tivesse perdido as duas. — ele disse rindo meio triste, meio não, bastante triste.

— É temporário, eu prometo, e você não me perdeu, eu tô aqui não tô? — eu sorri tentando transparecer conforto.

— Eu não consigo voltar a ser o eu de antes de você. — ele meteu a cabeça entre as mãos. — Eu mudei para melhor, não consigo regredir outra vez, em outra ocasião eu estaria comendo uma garota qualquer que eu achasse na rua, mas agora não, você me infectou com o seu amor, Sina Deinert. — ele disse me puxando para cima dele outra vez. — Parece que você é o que passa pelas minhas veias, eu acordo pensando na gente do passado, vivo o nosso presente inexistente e vou dormir pensando no nosso futuro com um monte de pirralhos pela casa.

Nesse ponto, eu e ele estávamos chorando feito bebês, essa separação não estava fazendo bem nem pra mim nem pra ele, mas era o que precisava ser feito por agora.

— Você é um anjo sabia? você me salvou, Urrea. — disse entrelaçando nossos dedos. — Você tem me intrigado desde quando nos conhecemos, você sempre teve a minha atenção, e sempre terá. — selei nossos lábios e ele logo deduziu pela forma que eu o beijei.

— Você vai embora não é? — ele perguntou e eu assenti com a cabeça.

— Até um dia desses.

Me levantei do sofá e fui até a porta mas antes de abri-la, ouvi um:

— Até o nosso casamento, Deinert. — ele gritou e eu apenas sorri boba e deixei a casa.

Sozinha e triliz.

Triliz.

Triste por saber que isso não poderia ter acontecido.

E feliz porque aconteceu.

Eu e Urrea era pra ser.

Mas qual dos dois eu não sei.

Há um ano atrás eu tinha a minha resposta, mas agora, não mais.

š˜š—µš—² š—°š—µš—¼š—¶š—°š—² | š—»š—¼š—®š—暝˜Onde histĆ³rias criam vida. Descubra agora