𝘁𝗵𝗲 𝗰𝗵𝗼𝗶𝗰𝗲 | 𝗻𝗼𝗮𝗿𝘁

𝗧𝗵𝗲 𝗖𝗵𝗼𝗶𝗰𝗲 || 06 • Sober

Narrador

Sina definitivamente odiava festas.

Ela estava em sua primeira e já tinha certeza que odiava.

Já haviam se passado umas 3 horas desde o inicio da festa e nada de Sina se divertir é claro.

Aquele lugar estava cheio de pessoas, pessoas que ela não conhecia e que provavelmente não iriam querer conhecê-la também.

Noah deu uma festa em sua casa e Linsey claramente obrigou Sina a comparecer mesmo sabendo que ela não curtia aquele tipo de coisa.

Eram tantas pessoas juntas, ela estava quase passando mal mas teve que permanecer forte pra sua amiga que já estava alegre um pouco demais.

— Vamos pro seu quarto. — ela tentou puxá-la mas ela se sentou no chão.

Um corpo colidiu com o seu sem muita força.

— Desculpa. — ela disse.

— Tudo bem. — Noah disse mas só depois reparou com quem estava falando. — Sina? Wow!

— Oi. — ela disse. — Você pode me ajudar a levar sua irmã para o quarto dela? ou sei lá, arrumar alguém pra me ajudar, estou com medo de alguém se aproveitar dela.

Noah estalou os dedos chamando a atenção de um garoto, que fez um cumprimento com as mãos e Noah sussurrou algo em seu ouvido fazendo-o assentir, saiu dali em seguida.

— Vamos Linsey. — o rapaz disse a puxando. — Meu nome é Bailey. — disse para Sina. — Eu posso te ajudar.

— Obrigada Bailey, meu nome é Sina.

Eles levaram Linsey para o quarto com cuidado e Sina agradeceu Bailey.

Sina pegou a lixeira e deitou Linsey de lado para que caso ela vomitasse não se asfixiasse com o vômito enquanto dorme. Ela nem tirou os saltos e se deitou ao lado da amiga.

Minutos depois Noah adentrou o quarto se sentando no chão ofegante.

— Olha! cala a boca, eu só estou aqui porque meu quarto está sendo feito de motel e tem uma garota literalmente correndo atrás de mim.

Sina riu e se afastou na cama deixando um espaço ali chamando Noah para sair do chão.

— Ei. — ele chamou e Sina o olhou.

A distância entre eles era praticamente três dedos.

Eles se olharam um tempo prolongado

Noah acendeu um baseado e passou para a alemã.

— Nunca fumei maconha. — ela disse.

— Não vou soprar fumaça na sua boca, só traga logo isso. — Sina revirou os olhos e tragou devagar. — Isso garota. — ele disse todo orgulhoso.

Ela sabia que sua mãe provavelmente a mataria se descobrisse.

Ela merecia uma noite de adolescente e não de filha perfeita.