Hoje Pat iria para a escola pela primeira vez dês que Hen estava em sua casa, ele estava muito nervoso. Esconder uma pessoa em seu quarto enquanto ele estava em casa era até fácil, considerando as circustância. Mas fora de casa seria um pouco mais complicado, sua mãe não acharia suspeito ele trancar o quarto e levar a chave para a escola? Ele tinha sorte que Hen era silencioso.
A escola passou devagar, minutos pareciam horas. Ele não conseguia pensar em outra coisa, porém isso logo mudou quando percebeu que acabou pegando a jaqueta de seu amigo. Ele logo riu da sua estupidez e colocou a mão no bolso, e ele sentiu um papel. Depois de alguns segundos ele acabou o pegando, era uma curiosidade burra querer invadir a privacidade do amigo, mas só se vive uma vez. Abrindo o papel ele percebeu que não era um desenho como ele imaginava, era um poema."A Cidade onde apenas eu não existo
Quando eu crescer, o suficiente para ir sozinho para onde quiser, gostaria de ir para um país distante.
Gostaria de ir para uma ilha distante. Gostaria de ir para uma ilha onde não houvesse ninguém. Gostaria de ir para uma ilha sem tristeza ou sofrimento.
Uma ilha sem adultos, sem crianças, sem colegas de classe, sem professores, sem pai.
Nessa ilha, eu subiria em árvores quando quisesse, nadaria no oceano quando quisesse e dormiria quando quisesse.
E nessa ilha, pensaria na cidade onde apenas eu não existo. As crianças iriam para a escola como sempre, os adultos iriam para o trabalho como sempre, e meu pai faria as refeições como sempre.
Quando penso na cidade onde apenas eu não existo, sinto-me aliviado. Eu queria ir para muito, muito longe."Aquele poema o assustou tanto que o tempo começou a passar rápido e quando realmente começou a pensar já estava em casa. Ele cumprimentou seus pais e foi para o quarto, eles combinaram de Hen ficar no armário do quarto. Era um armário espaçoso e o garoto ficava lendo, então não era um problema para ele.
Depois que o garoto trancou a porta ele abriu o armário e deu um abraço forte em Hen, que ficou imediatamente surpreso.
-E esse abraço?
-Você não gosta? - Pat diz isso o largando. A cena era Pat encima do colo de Hen
-Não é isso, é que eu só fiquei sur- ele ia falar alguma coisa porém foi interrompido por um beijo, parecia um beijo com sentimentos, mas um beijo desesperado.
As bocas se separaram por falta de ar, mas Hen não devolveu o beijo. Pat fazia seu corpo ter algumas reações que ele mesmo não entendia o que era. Seu pai nunca o ensinou sobre isso.
-Você tá bem Hen?
-Eu que te digo. Tá tudo bem?
Pat pensou um pouco, o amigo provavelmente ficaria bravo com ele por ter lido aquele poema. Ele só estava preocupado, mas nem sabia o motivo.
-Sim, só estava com saudades de você. Agora você pode calar a porra da boca para eu continuar te beijando?
-Idiota
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511 palavras meu Deus
O poema não é meu, seu nome é Boku Dake Ga Inai Machi
E como ninguém vai ler isso daq eu aviso, felicidade dura pouco
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Henpat - um verão diferente
RomanceNão seria estranho o cara mais homofóbico da cidade se apaixonar por um garoto? Henry Bowers consegue entender essa situação *Nessa história eu altero a personalidade deles, espero que entendam. Boa leitura!!