Fuga

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Capítulo 35° - Fuga

P.O.V’s Mitsuri

Rui minhas unhas estando nervosa, em breve nem unha vou ter de tanto que mordisco os cotocos, estava com medo e nervosa. Nem ao banheiro conseguia ir, com medo de alguém invadir ou sei lá.

Comi aquelas frutas, pois não aguentei, até agora não sinto nada, então acho que realmente não tinha veneno nem nada parecido. Encarei a pequena janela, que horas já deve ser? O sol está mais o menos no meio, então deve ser meio dia ou três da tarde?

Já vai fazer quase dois dias que estou aqui, tenho tanta insegurança, admito que chorei de preocupação por mim e por todas a minha volta, já que o Muzan ameaça tanto a mim como aos meus amigos, mas devo mesmo ficar parada? Quero me proteger e a todos que amo.

O Muzan foi de um demônio louco pela imortalidade e poder para um demônio humano maluco psicopata, porque ele teve que reencarnar também? Porque tenho que está aqui? Esse louco!

Vou fugir! Se acaso conseguir fugir, ligarei pra polícia antes de ser pega, contarei tudo o que me aconteceu e o que vi, com certeza o Muzan não vai fazer nada com quem conheço pois a polícia saberá que foi ele.

Posso não ter a força que tinha, mas não sou medrosa, vou fugir daqui, antes que o pior aconteça, não quero ficar aqui e muito menos morrer pela mesma pessoa, se é que posso o considerar assim.

Quantos bandidos deve ter aqui? Esse lugar é no meio de uma floresta ou bosque, com certeza pra chegar aqui tem que haver uma pista para carros, assim posso pedir ajuda, alguém sempre vem trazer água ou comida, essa será minha única chance para escapar daqui, já que eles abrem essa porta.

Kibutsuji deve está com seu disfarce de professor bonzinho e não tá aqui, ainda tenho essa “sorte”, essas luas malditas que nasceram novamente, e a maioria como podem novamente seguir ao mesmo mestre? Eles deve ser almas podres também.

Vou está arriscando minha vida? Sim, acho que vou chorar de novo, espera aí, meu rosto tá molhando, já estou chorando.

Kami me ajuda, por favor!

Enxuguei meu rosto com a palma da mão, vou fazer o que der pra fazer.

Não demorou muito para mim escutar passos e o barulho de chaves sendo balançadas, a porta será aberta, levantei da cama e fiquei em pé no meio do quarto, entre a cama e a porta.

Assim que vi o trinco mexer, a porta foi aberta, era aquele cara que me xingou e também ameaçou que atiraria nos meus pés ou pernas se eu tentasse fugir.

Enguli o seco vendo ele entrar com uma garrafa de água, depois que neguei comida, eles não trouxeram nada, além daquela cesta média de frutas.

- Vai negar água também, vadia do Muzan-sama? – Disse e eu abri boca me sentindo muito ofendida.

- Maldito dos infernos! – Falei e ele me entregou a garrafa dos infernos, você me paga imbecil. - Pode abrir pelo menos?

Ele fungou achando ruim enquanto abria, logo caminhei para “pegar” a garrafa com raiva, assim que segurei ela, apertei e a água foi com tudo para a cara do moleque, ele ficou sem acreditar, puxei a garrafa de plástico, bebi o que sobrou porque se não bebesse poderia ficar desidratada, joguei na sua cabeça que bateu na sua testa e então caiu no chão.

Foi tão rápido, só vi ele passando a mão no rosto e a outra pegou o revólver e apontou pra mim, fiquei parada vendo o cano da arma na direção da minha cabeça e o mesmo trincando os dentes.

Renasci em um mundo paralelo - ObaMitsuOnde histórias criam vida. Descubra agora