Capítulo três

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Depois que eles comem, o grupo de amigos passa um tempo conversando e se divertindo. Então Marc decide perguntar se os amigos  não querem jogar um pouco de futebol. Ele estava nervoso, pois é tímido e não gosta de aparecer, mas ele ama futebol e decide se arriscar. Ele até trouxe sua bola de futebol junto esperando que seus amigos aceitassem jogar com ele.

Todos concordam, menos Félix, e se dividem em dois times. Os alunos do Françoise Dupont não reclamam, já que terão aulas de Educação física e irão jogar um pouco de futebol e um pouco de treino é sempre bom.

Ali todos descobrem que Adrien Agreste é um desastre no futebol. O que o garoto tem de bonito, tem de sem noção. Tudo vai bem até que seu jogo chega perto demais de uma certa loira que está sentada a alguns metros deles.

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Chloe já está desenhando a um tempo. Ela nem sabe quanto, como sempre ela se perde em sua mente e seu trabalho quando está desenhando. Seus dedos estão dormentes e sua costas estão gritando com ela por ter ficado curvada por muito tempo.

 Decidiu desenhar três crianças brincando ali perto. São dois meninos e uma menina, os três loiros. Isso a lembrou dela, Adrien e Félix quando eram mais jovens. Os três costumavam ir ao parque brincar, Natalie, Jean ou Anatoly (Gorila, o guarda costa de Adrien como todos chamam. Exceto Chloe, ela sempre o chamou de ‘Toitoi’, já que não conseguia pronunciar seu nome quando pequena. Ou G, como Adrien, Félix e Nat o chamam.), os acompanhava, ou a vezes os três juntos. Ou só o G e Alan, o motorista dela eram quem os levava.

 Eles brincavam por horas, corriam por todo lado. Félix sempre a irritando e os dois acabavam brigando e o pobre do Adrien sempre no meio tendo que separa-los. Eram bons tempos. Tempos em que Chloe não entendia o desdém de sua mãe por ela, Félix não era tão fechado e ainda tinha seu pai e Adrien tinha sua mãe, seu pai não era tão distante e ele não era tão sozinho e triste.

Mas a vida muda para todos e nem sempre é para melhor. Chloe é um bom exemplo disso. Mas talvez ela consiga mudar um pouco novamente, para melhor dessa vez.

 Se levantando para se esticar um pouco e alongar as pernas dormentes e as costas doloridas, ela se espreguiça e geme um pouco com o alongamento. Os ossos estalando com os movimentos e então relaxando com o alívio da pressão. De repente ela é derrubada no chão e tudo que consegue ver através das estrelas em sua visão é um esfregão azul.

Droga! Tudo dói. Seu corpo inteiro dói da queda e do baque do corpo muito maior e mais pesado que trombou e caiu em cima dela. Quem foi o idiota?! Suas costas dói com uma pontada aguda onde o maldito a acotovelou, sua cabeça está dolorida por tê-la batido quando caiu e ela está um pouco sem ar pela queda e o corpo maciço em cima dela.

“Ooh au, merda tudo dói.” Chloe geme dolorida. Ela olha para baixo e só consegue ver azul. O idiota caiu de cara nos peitos dela. Ótimo! Além de ser atropelada pelo imbecil, ela ainda tem sua cara estúpida enfiada nos seios dela. Simplesmente incrível! Maldita seja a sorte dela. Extremamente irritada Chloe olha para o idiota, quase furando um buraco em sua cabeça com seu olhar afiado e grita: “Você pode  tirar sua cara estúpida dos meus seios?!”

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