Minha Cura | Akaza +18

𝟫- 𝖠𝗋𝗆𝖺𝖽𝗂𝗅𝗁𝖺 ❀

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Acordei bem melhor tenho que admitir que o remédio que "comprou" é ruim... mas me ajudou muito, minha respiração estava tranquila novamente. Tomei um banho rápido se preparando para treinar já que havia faltado ontem.

Vesti meu uniforme, Akaza nunca reclamou por mim ainda usar as vestimentas do Kisatsutai, amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo e sai do quarto pronta com as energias renovadas pra treinar, vejo que Akaza está sentado no sofá encarando a Tv desligada.

— Vamos treinar? - perguntei me aproximando.

— Não... hoje vamos sair. - ele falou se levantando.

— Vou tem que negar... não estou afim de um encontro com você. - sorri cruzando os braços.

— Tenho que encontrar um lírio e você vai comigo. - falou cerrando os olhos.

— Eu não... quem trabalha pro Kibutsuji é você. - me sentei no sofá perdendo o ânimo de lutar.

— Vai vim sim. - Akaza puxou meu braço me fazendo ficar em pé. — Não posso te deixar sozinha por dois dias... não quando é impulsiva a ponto de sair por aí matando os kagen... não que eu me importe eles são fracos, mas se você se encontrar com algum dos jougen será diferente eles irão adorar corta sua língua afiada primeiro... era oque eu faria se matasse mulheres. - Akaza continuou a me puxar porta a forma.

— Tenho certeza que eles gostariam mais de mim do que de você. - falei me soltando, mas continuei a seguir.

— Eu apostaria do jougen 1 e 5. - Akaza falou sem segurar a risada.

— O cinco já mostra que é um bundão, se até o três é. - falei e Akaza se virou rapidamente segurando meu rosto com uma mão.

— Eu não me importo que expresse sua opinião sobre mim... mas evite falar dos outros... não quero entrar em uma luta só pra salvar sua pele. - ele cuspiu as palavras soltando meu rosto, massageei o local quase sem sentir o queixo por conta do seu aperto.

— Eu não quero que me salve mesmo... - dei de ombros sem deixar o lado debochado de lado.

Continuei a seguir, estávamos andando praticamente para o meio do mato sei que procurava o lírio da aranha azul, se eu achasse fazia questão de pisar enterrar ou seja lá oque conseguir, até enfiar no rabo... mas não deixaria Akaza por as mãos nisso, não quando esses onis já dão trabalho suficiente a noite se acabarem tomando conta do dia também dificultaria a vida dos caçadores.

— Se você pudesse andar ao dia novamente qual seria a primeira coisa que faria? - perguntei encarando sua bunda, nunca fui tão tarada a esse ponto de ficar babando.

— Que pergunta em... as vezes acho que estou acompanhado de uma criança de oito anos. - falou zombando.

— Como você é chato, só quero distrai um pouco. - falei olhando ao redor encarando as árvores repletas de teias de aranha.

Estávamos no monte natagumo, o cheiro era insuportável sentia que havia um oni próximo só não sei quão próximo o suficiente, parei abruptamente com meu braço sendo puxado para trás por uma telha apunhalei minha katana cortando as pequenas aranhas que estavam próxima ao meu pé me assustava... posso matar demônios mas odeio insetos.