Pov: AngelMe sento no bar, quando ouço uma voz rouca e forte:
- Bela corrida - diz, quando olho para o lado me deparo com um belo par olhos negros me olhando- mas se tivesse pisado menos no freio no segunda curva, poderia ter ficado em primeiro.
Mas olha essa, o bonitão é atrevido
- Não sei se você viu, mas eu ganhei- digo olhando nos seus olhos, que gato.
- É eu vi, mas por pouco quase perde- diz me olhando, antes que eu fale, ele me interrompe se sentando na banqueta a minha frente, e estende a mão - aliás sou Dillan- diz me olhando com aqueles olhos pretos, percebo algumas tatuagens em sua mão e pescoço, poderia lamber cada uma delas.
Olho para a mão dele, desconfiada aperto:
- Pode me chamar de Angel- molho os labios e o vejo olhar para minha boca, demorando um pouco até voltar para os meu olhos- Bom pela sua observação creio que sabe mais sobre o assunto não ?- digo ironicamente.
Ele me olha com os olhos brilhando:
- É digamos que eu sei algumas coisas- diz ele, olhos para seus lábios rapidamente- meu... pai tem uma oficina e eu trabalho desde moleque com ele- diz
- E como veio para aqui, sabe não é um lugar muito gratificante pra se passar a noite - pergunto já que nunca o vi por aqui, ainda mais uma gostorsura dessas .
- A qual é, é um bom lugar até- diz risonho me olhando- Meu amigo, fez umas apostas hoje e me convenceu a vir- ele diz, porra esses olhos, não consigo parar de olha-los, dou um gole na minha cerveja- então como você senhorita Angel, veio para aqui - repete a minha pergunta , com um sorriso irônico e com a voz rouca, me tirando do transe.
- Há, é uma longa história, sabe meu pai tinha uma oficina, e sempre fui muito apegada em carros, e a bebida aqui é barata - minto e ele dá uma risadinha e eu acompanho, ficamos conversando ali por uma hora, falando sobre carros, flertando, agora estávamos falando sobre seu amigo Simon, que só o mete em encrenca, dou um gole na minha cervaja uma gota escorre dos meu lábios e desse lê-lo meu pescoço.
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Pov: Dillan
Olho para a gosta de cerveja que escorre da sua boca e vai caindo, passando pelo seu pescoço, indo para o seu colo, cacete, acho que eles cabem perfeitamente nas minha mãos, porra, me viro pro garçom e peço mais um whisky dessa vez puro. Olho para seus lindos olhos verdes que agora parecem estar mais escuros, e para disfarçar tento puxar um assunto.
- E então soube que tem uma richa entre você e o carinha do carro vermelho- digo enquanto vejo ela limpar o rastro da cerveja do canto da boca com o guardanapo.
Sexy pra caralho, ela olha pra mim.
- É Cameron é um babaca acho que só porque é rico, pode fazer o que quer- fala com uma faisca de raiva nos olhos-
E você, ja que sabe tanto de carros como diz, não vai correr- ela pergunta.- Na verdade hoje eu quero fica mais de boa - digo olhando em seus olhos, porra que perfeição,- sabe - chego mais perto de seu rosto- relaxar, desestressar- digo sugestivo
Ela olha para mim, vejo ela sutilmente apertar as coxas, e me olhar com aquelas esmeraldas brilhantes e dizer
- Humm- ela ronrona- e oque você normalmente faz para desestressar, em Dillan - porra.., olho para seus lábios, meu nome saindo da sua boca parece poesia, chego mais perto na intenção de lhe falar, mas Erik começa a falar no autofalante nos interrompendo, nos tirando dessa bolha de tensão.
ATENÇÃO GALERA, TODO MUNDO VAZANDO A POLICIA TA VINDO, VAM BORA!!
Puta que pariu, polícia como assim, merda, não posso ser preso nem fodendo, levanto da cadeira e vou para o outro lado do Local sendo seguido por Angel, quando olho para ela começamos a ouvir tiros. Todo mundo começa a correr e tudo fica um borrão, pessoas começaram a me empurrar, quando olho para o lado não a vejo mais, porra, mais tiros, merda Angel esteja bem, saio em disparada para meu carro, entro e vou para casa indo em zigue-zague por causa da polícia.
Chego em meu apartamento morto, tomo um banho tentando não pensar nos olhos verdes marcantes. Deito na cama viro de um lado para o outro, até que finalmente pego no sono. Pelo menos amanhã é domingo.
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Escolhas
Fiksi PenggemarAngelina, uma mulher passou por traumas durante parte da sua infância e adolescência, se vê em dívidas, deichadas pelo porco do seu padrasto, agora o único jeito de pagar será fazendo o que faz de melhor, correr e não de um jeito legal. Durante 3 a...