🎨𝐇𝐮𝐦𝐚𝐧𝐨 - 𝑨𝒍𝒃𝒆𝒅𝒐

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Inspirado na música "Human".

   Albedo e eu andamos de mãos dadas pelas ruas de Mondstadt, aproveitando a manhã fresca. Vez ou outra, seu polegar fazia círculos na minha pele, o que me deixava com borboletas no estômago. Ao passarmos na loja de flores, ele me entregou uma flor cecília e eu sorri para seu gesto tão romântico e carinhoso. Claro, ele ainda não tinha pago pela flor, então Donna ficou furiosa e apontou para ele enquanto dava uma bronca. Eu apenas olhei feio e joguei alguma mora para ela, puxando Albedo para longe.

_____: Não ligue para ela. Donna só está com inveja porque somos um casal, enquanto o mestre Diluc e ela nunca serão. - eu sorri brincando.

Albedo: O que ela fez foi tão desnecessário. - ele suspirou. - Observei as flores da névoa e as achei engraçadas.

_____: Por que?

Albedo: Porque elas nunca serão tão frias quanto a espinha do dragão. Porém as pessoas as acham a coisa mais gelada de todas.

_____: Bem, as pessoas tendem a superestimar algumas coisas, certo?

_____: Os humanos são interessantes. - ele sorriu pensativo.

   Continuamos andando até a loja de lembranças e fomos recebidos por Marjorie. Observamos os itens e gostamos de alguns em específico. Albedo se interessou por um conjunto de lupas e levou a mão para tocá-lo, mas Marjorie empurrou a mão dele.

Marjorie: Tire as mãos, alquimista. Não quero que você exploda minhas coisas. - falou brava.

_____: Qual o seu problema, hein? É assim que você trata seus clientes?

Marjorie: Não sei como ele não te explodiu ainda, garota. - murmurou cruzando os braços.

_____: Você é muito mesquinha, sabe disso não é? - ri em descrença. - Eu não fico em uma loja que nem ao menos tem o devido respeito com as pessoas.

   Dito isso, saí puxando Albedo pra longe novamente. Resmunguei pelo caminho e mal percebi que ele estava tão quieto. Chegamos ao ferreiro para ver uma nova espada para Albedo. Wagner logo nos olhou feio.

Wagner: Eu não vendo nem forjo nada pra esse garoto da neve. - resmungou.

_____: O que há com essa cidade hoje...?

   Suspirei e começamos a caminhar para a fonte. Nos sentamos lá e ficamos aproveitando a companhia um do outro. De repente alguns moleques empurraram Albedo dentro d'água, atraindo a atenção de todos. Meu namorado se levantou e ficou de pé, olhando para o chão com olhos opacos e vazios. Eu tive o suficiente!

_____: Quem vocês pensam que são!? Acham que são perfeitos, que não erram? Vocês são humanos! Albedo também é um humano! - eu gritei mesmo sabendo que a última parte não era totalmente verdadeira. - Ele é sim um humano! Ele sangra quando cai, ele quebra, ele chora. AS PALAVRAS DE VOCÊS DOEM NELE! ELE É SÓ UM HUMANO, SEUS IDIOTAS!

   Com meu pequeno discurso todos ficaram em silêncio e Albedo levou o polegar para secar minhas lágrimas de fúria. Olhei para ele e vi um sorriso suave, que me acalmou quase imediatamente.

Albedo: Obrigado... - sussurrou.

   Eu sorri e saímos andando de volta para a espinha do dragão. Essas pessoas pensariam duas vezes antes de mexer com ele novamente. Se isso acontecesse, eu não poderia garantir a segurança delas.

Ehe te nandayo! - Genshin Impact imaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora