🎶𝐁𝐫𝐢𝐬𝐚 ~ 𝑽𝒆𝒏𝒕𝒊 (𝑩𝒂𝒓𝒃𝒂𝒕𝒐𝒔)

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Após a guerra dos arcontes, Venti, constantemente, sentia seu coração pesado... Carregando uma culpa que não pertencia a ele. Sempre que sozinho, permitia as lágrimas que picavam os cantos de seus olhos, escorrerem como gostas de orvalho em um amanhecer nebuloso. Mesmo assim, sempre que estava triste, uma brisa acolhedora o cercava em um abraço quente. Ele se sentia grato por ela.

O arconte permaneceu com esse sentimento, até um certo dia de primavera.

•••Flashback on•••

Como protetor, Barbatos se sentou no topo de sua estátua em frente à capela Mondstadt, tocando suavemente nas finas e transparentes cordas de sua lira. A música trouxe calmaria aos seus sentidos que, na maioria das vezes, estavam em turbulência e conflito.

Soltou um suspiro contente ao ver toda a movimentação e novos viajantes chegando à cidade tão acolhedora. Seu coração se aquecia sempre que poderia ter momentos assim. Claro, as vezes, o silêncio pode ser ensurdecedor, mas não para o bardo, que tornou esse silêncio uma de suas melodias favoritas. Perdia apenas para o sopro de uma brisa que sempre o acompanhava.

De repente, ao chegar no refrão de sua canção, uma brisa macia e fresca balançou seus cabelos para trás, juntamente de seu chapéu. Venti, por um momento, soltou o instrumento para agarrar o chapéu que insistia em voar.

Ao ter certeza de que estava seguro, as mãos de Venti correram para seu colo, procurando pela lira. Olhando para baixo, ele pôde ver que ela estava despencando de cima da estátua e se espatifaria no chão de pedra da praça. O arconte ergueu sua mão para tentar alcançá-la, mas logo viu delicados dedos segurarem sua lira com cuidado. Venti semicerrou os olhos esverdeados para tentar captar algo que não tinha localizado ainda. A mesma brisa começou e se fortalecer, fazendo com que ele se ajoelhasse sobre as mãos da estátua e segurasse firmemente seu chapéu.

Algumas sementes de dandelion começaram a flutuar, seguidas por pequenas asas que apareceram por baixo das mãos da estátua. Ao se aproximar, Venti conseguiu perceber que as asas também eram feitas de dandelion. Logo, um rosto delicado apareceu. Era de uma garota, que se sustentava batendo levemente as asas.

Venti: Hum... Olá? - disse baixinho.

A garota o observou com olhos curiosos, mas se mantinha hesitante, se envolvendo com suas asas pequenas.

Venti: Quer se sentar? - perguntou educadamente com um sorriso genuíno.

O bardo sentou-se da mesma forma de antes, fingindo não prestar atenção na presença ainda em sua frente. Observando as nuvens branquinhas e fofas que adicionavam um contraste ao céu azul, Venti só pode sentir a garota se sentando ao seu lado. Voltando sua atenção para ela, percebeu que ela tinha sua lira em mãos.

A garota sorriu de olhos fechados, com as bochechas levemente rosadas, estendendo-lhe a lira que fora salva por ela momentos antes. Venti segurou seu instrumento e sorriu ao examiná-lo e perceber que estava intacto.

Venti: O-obrigado! - sorriu mantendo seu olhar no dela.

___: Não foi nada... Era o mínimo que eu poderia fazer. Afinal, a culpa é minha... - esfregou a nuca.

Venti: O que? - riu - Não, não é sua culpa! Eu mesmo fui tolo e a derrubei.

___: É que eu... E-eu causei a brisa que te atrapalhou. Sinto muito, Barbatos...

Venti: E-eh? Como sabe que eu sou-- engoliu em seco - Han? Do que você está falando? Quem me dera ser Barbatos...

___: Não sou uma pessoa, está tudo bem. - sorriu. - Sou um anemoangel!

Venti: Oh, como aqueles anjos que acompanham as pessoas? - estusiasmou-se, esperando ansiosamente pela resposta.

A garota suspirou sorrindo.

___: Sim, mas nasci a partir de sementes de dandelion para proteger e acompanhar o arconte anemo. Que no caso, é você!

Venti parecia chocado por um instante. Ele não sabia sobre isso. Não sabia que os arcontes tinham um tipo de anjo junto deles. Isso queria dizer que Morax, Baal e os outros arcontes também tinham um?

Venti: B-bem... Estou surpreso, não vou mentir. - soltou uma risada. - Mas, qual seu nome?

___: É ___! Um prazer conhecê-lo, Barbatos! - sorriu juntando as mãos no colo.

Venti: Pode me chamar apenas de Venti, ok? - colocou sua mão no ombro da garota.

___ tornou-se vermelha na região das bochechas. Suas emoções vieram a tona, fazendo-a chorar.

Venti: E-eu disse algo errado!?

___: Não... - ela fungou secando as lágrimas e ainda sorrindo. - Estou emocionada por ter sua confiança Barbat-- quero dizer... Venti!

Venti: Fico feliz podendo confiar em você.

___: Até mais, Venti! - exclamou.

Logo, a menina se tornou uma leve brisa e saiu voando, sendo observada pelos olhos verdes e brilhantes.

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Ehe te nandayo! - Genshin Impact imaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora