Enemy

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Lizze Bellinie

"Oh, the misery
Everybody wants to be my enemy"

Imagine Dragon

Estava na biblioteca procurando por alguns livros que seria usado na aula de história,  quando ouvi um barulho vindo dos fundos onde fica as estantes mais longe. O que não faz muito sentido já que ninguém vai lá a não ser a tia da limpeza que vai lá pra fumar já que toda vez que chego perto tem um cheiro de cigarro.

Pode até ser proibido fumar dentro de local fechados mas lá tinha janelas que poderiam ser abertas se tivesse a chave.

Mirtes?—chamei em direção ao fundo da biblioteca.

Silêncio.

Será que eu tô ficando loca?.

Tem alguém aí? —chamei dessa vez um pouco. mais auto e firme.

Lizze? —Ouvi alguém me chamar.

A minha curiosidade falou mais alto e fui atrás da voz me chamando, eu sei segundo aos filmes de terror se tem alguma coisa estranha acontecendo corre!.

Mas eu conhecia aquela voz.

Era uma voz doce, sutil, acolhedora eu diria,que bem de longe parecia a voz de uma mulher.

Lizze?.

Enquanto me aproximava mais, era como se eu cada vez mais reconhece-se quem estava me chamando.

Corredor 8.

Nada.

Lizze.

Dessa vez tava mais alto, estava ficando cada vez mais alto, sentia meu coração bater mais forte um nó se fez na minha garganta e acada passo que eu dava sabia exatamente o que eu iria encontrar.

Lizze, você finalmente chegou.

Não podia acreditar, não pode ser real.

Mãe?.

Com a claridade do sol que refletia sobre a mulher na minha frente pude notar sua silhueta apenas seus cabelos que estavam bem presos em um coque alto e um vestido longo.

Não dava pra ver a cor nem seu rosto mas sabia que se tratava da pessoa mais importante da minha vida.

—Sou eu, meu amor...

A mulher disse fazendo meus olhos arderem,Seu perfume era delicado igual a sua voz. Seus braços estendidos para mim esperando um abraço que jamais imaginei que um dia fosse acontecer.

o que está esperando para vir me abraçar?.

Disse a mulher a minha frente.

eu não posso...

Disse sem pensar, aquilo era a coisa que eu sempre sonhei durante anos e simplesmente disse Não?.

lizze?.

Ela voltou a me chamar mas dessa vez vindo em direção a mim.

—O vagabunda acorda agora se não quiser que eu enfie um lápis na sua orelha.

Por que minha suposta mãe está me xingando ou pior ainda por que ela tava agora com a voz da Lu?.

—ELIZABETH ACORDA.

Por Cima Dessas Nuvens NubladasOnde histórias criam vida. Descubra agora