Mulher do Ano

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Lizze Bellinie

"Não se emociona, que eu tô sem tempo pra Brincadeira"

Luiza Sonza.

O som alto já se ouvia do carro, pessoas e mais pessoas, muito barulho e mais pessoas. Droga por que eu aceitei vim? Odeio gente, odeio barulho, odeio pessoas bêbadas. Mas cá estou eu, minha melhor amiga me olha contente, Luiza com toda e completa certeza é a pessoa mais empolgada para festa. Praticamente o internato em peso estava na festa "A Elite" só os riquinhos mimados, davam esse tipo de festa. Só sabem gastar dinheiro que não é deles e ainda acham que manda na porra toda.

—Luiza se você realmente me ama vai pedir para o seu irmão me levar de volta para o internato — peço encarecidamente mas é em vão.

—Meu Deus, tá lotado aqui-Luiza observa —Isso vai ser divertido

Com um sorriso malicioso nos lábios a ruiva desse do carro, indo em direção a festa. Seguidos por ela Lipe e Nate, estava ainda dentro do carro junto com Guilherme, ele iria estacionar e eu decidi ir junto para saber onde está o carro caso eu precise de uma rota de fuga. Estava no banco de trás do carro só pensando em como eu iria embora. Assim que o loiro estaciona, pulo na direção do motorista colocando as mãos envolta do banco.

—Vintão e você me leva de volta — sorri na esperança de ele ceder.

—Boa tentativa —Guilherme tira o sinto e sai do carro —Vamos Lizze — Me chama.

Faço careta e saio. Odeio todos eles

—CEM? —Pergunto gritando já que ele estava um pouco mais a frente —Droga.

O local era em uma casa de condomínio fechado. Essa casa de manhã deve ser linda. Assim que chego na entrada vejo copos jogados no chão e gente que já tava pra lá de bêbado, muita gente se pegando, pessoas fazendo brincadeiras idiotas. Assim que entro na casa vejo mais gente do que tinha do lado de fora, gente dançado, pulando, gritando, bebendo, o clima estava abafado e um pouco difícil de respirar. Fui direto para a cozinha era o lugar menos cheio e isso me fez sentir muito melhor, não fazia ideia de onde se tinha bebida ou comida, tava com fome e dor de cabeça por causa da música alta, e por falar nisso, Meu Deus que músicas ruim, acho que vou ter que apresentar minha playlist para o organizador, não tinha sinal de Luiza, Phelipe, Guilherme ou Nathaniel, ótimo tava sozinha em uma festa desconhecida. As pessoas passavam, riam, perguntava se eu tinha bebida, se eu tinha cigarro, e eu sempre negava. Até que um vi um ponto alaranjado vindo da sala, entrar pela cozinha.

—LIZZE ONDE VOCÊ ESTAVA?! —minha amiga gritava por que o som tava mais alto de que é um tempo atrás — TE PROCUREI POR TODO LADO! — completou.

—Procurei vocês e não vi então fiquei aqui — disse no seu ouvido quando ela se aproximou— Cadê os outros?

—Eu não sei, tava com o Nate e ele sumiu.

—Aqui não tem comida? — pergunto já que minha fome aumentou drasticamente.

—Tem, quer bebida? — me perguntou

—Só um copo.

Luiza pegou na minha mão e me levou até o outro canto da casa, lá tinha muita coisa de comer e várias bebidas, peguei alguns salgadinhos e frutas, meu copo foi enchido até o topo por algum líquido meio amarelado.

—Toma, esse e o melhor — Luiza estica o braço e me dá o copo.

Eu deveria perguntar?, eu bebiriquei um pouco do copo e senti algo decer rasgando na minha garganta um gosto de álcool forte veio e logo depois o sabor meio adocicado, era bom mas forte de mais, tenho certeza que fiz careta já que Luiza não parava de rir.

Por Cima Dessas Nuvens NubladasOnde histórias criam vida. Descubra agora