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Cinco meses depois

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Cinco meses depois.

Só mais alguns meses.

Dizia a mim mesmo enquanto tentava suportar mais uma semana na faculdade que não era tão diferente da escola, mas aqui, eu ainda não havia feito amigos e não tinha muito com quem contar, só com a fama que meu irmão havia deixado. Afinal de contas, eu era Park Jimin, o irmão do Park Namjoon capitão da equipe de basquete.

Todos achavam que eu deveria ser bom em alguma coisa, mas não era bom em absolutamente nada. Se preguiça fosse um talento, certamente eu seria o melhor.

— Jimin? — Meu colega de quarto de nome Jung Hoseok, muito barulhento e extremamente comunicativo, me chama.

Olho em sua direção com total desinteresse.

— Vamos na festa dos veteranos?

A minha recusa era quase óbvia e ele sabia disso. Ela já havia ocorrido em outras ocasiões porque eu não fazia nada além de estudar e esperar o meu aniversário. Por isso faço que não e volto a minha atenção ao meu notebook enquanto fazia um resumo sobre o que havia aprendido na aula de anatomia estrutural animal.

Meu colega se aproxima e se senta ao meu lado, me encarando.

Você tem alguém? — Parecia sem jeito ao me perguntar.

Paro de digitar e olho na direção dele outra vez.

Eu não tinha um namorado, mas certamente tinha alguém. Era só esperar.

Ele ainda me encarava, esperando uma resposta.

Eu neguei e voltei a atenção ao computador.

— Então vamos comigo, por favor... Eu sei que você estuda muito e não tá errado, mas hoje é sábado... — Sua súplica me fez soltar um suspiro. — E eu também não queria ir sozinho...

— Eu realmente não tô afim...

— Poxa. — Ele parece bem chateado. — Tá bom então...

Se levanta e segue até a porta, mas antes de sair eu o chamo.

O que perderia se fosse me divertir pelo menos dessa vez? 

— Tá. Eu vou!

Ouço seus gritos animados e sigo até meu guarda-roupa procurando algo para vestir. Por sorte, meu irmão havia me ajudado com os tipos de roupa que eu deveria ter. Então eu tinha de tudo um pouco. Fosse para as aulas, as festinhas, as idas à biblioteca e as cafeterias. Eu tinha roupa para tudo, embora preferisse ficar em casa. Só não tinha para o coração partido. Essa daí o meu irmão não me ajudou a achar e espero não precisar.

Enquanto seguíamos até a casa que seria a tal festa, passamos por uma rua bem movimentada e com bastante restaurantes. Eles eram frequentados pela elite da cidade e por vários casais. Casais estes que sorriam apaixonados um para o outro. Me dei conta então de que nunca havia me permitido viver um relacionamento porque meu coração estava preso nele, somente nele e isso parecia muito errado, mas ao mesmo tempo não conseguia me imaginar com mais ninguém.

APESAR DE TODO ESTE TEMPO, AINDA TE AMO | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora