Epílogo - pt 2.

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Oii ❤️

Nosso mundo azul

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Nosso mundo azul.

💙

Quando era mais novo, eu acreditava em amores à primeira vista, sabe, daqueles filmes americanos e clichês que a gente via na sessão da tarde durante a semana. Mas quando fui crescendo e observando como o mundo funcionava, inclusive as relações, deixei de lado essa crença que me parecia muito ridícula e improvável. Aos vinte, no entanto, pude comprovar de que talvez não estivesse tão errado porque me encantei por uma pessoa sem ao menos conhecê-la, mas não poderia dizer que estava apaixonado.

Não, definitivamente, não!

Porque além de ser mais novo, ele também era o irmão do meu melhor amigo.

Parecia tão errado, mas ao mesmo tempo, o ardor que inflamava em meu peito me inquietava e exterminava qualquer noção de certo ou errado. Eu precisava dele. Era como se Park Jimin fosse a cura para uma doença que eu nem mesmo sabia da existência, até ver a decepção em seus olhos naquele dia no café. Ali pude ver que estava perdido, doente, e que não encontraria cura se não fosse por ele. Agora, vivemos nosso "Era uma vez...", mas não como nos contos de fadas da Disney porque somos reais. O que sentimos é mais tangível do que chão que firmamos os nossos pés.

Posso dizer com todas as letras somadas as certezas existentes no mundo: Nunca vou enjoar dele, porque é nele que o nosso amor mora. É por causa dele que consigo enfrentar todas as coisas.

Psiu! — chamo assim que chego em casa no entardecer e o vejo na varanda.

O dia estava em um dos seus momentos mais sublimes, enquanto o céu despedia-se do sol e brindava a lua para que seu belíssimo reinado começasse. Jimin mantinha-se relaxado em uma cadeira de vime na varanda de nossa casa com um livro em mãos, sendo banhado pelos resquícios de luz solar que pairava no firmamento. Parecia uma cena de filme de romance, no qual o mocinho tinha seu tão estimado final feliz. Neste caso, o mocinho era eu.

Ele me olha e sorri, fechando seu livro, mas mantendo-o sobre seu colo com o dedo sinalizando a página em que estava.

— Já chegou? — Balanço a cabeça em uma resposta rápida e ele finalmente larga o livro na mesinha ao lado e se levanta.

Permaneço parado na porta esperando-o e sem que fosse novidade, comendo-o com os olhos.

Eu até poderia ir em sua direção, abraçá-lo e beijá-lo como desejei por todo o dia, mas isso me tiraria o prazer de vê-lo desfilar como um verdadeiro Deus, sendo envolto pela luz fraca que ainda brilhava lá no céu. Suas pernas rechonchudas e esbranquiçadas marcadas pelo short de tecido fino azul bebê e sua cintura curvilínea naquela regata branca, quase transparente que me dava a visão de seus mamilos amarronzados e eriçados pelo vento gelado que pairava naquele entardecer.

APESAR DE TODO ESTE TEMPO, AINDA TE AMO | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora