Estava manhã em Brixtia. Era o momento em que os portões da Bruchez se abria. Na calçada da escola, uma mulher segurando uma bolsa e uma menina uniformizada com um short saia e um casaco de couro dialogam.— Nissarah, você tomou os hormônios certinho? — Perguntou a mulher.
— Sim! mãe. — falou batendo a pontinha dos dedos no chão.
— Tabom — abraçou a menina impaciente - Boa aula.
— Obrigada. Bom emprego — falou entrando pelo portão azul da escola.
As duas se despedem. Nissarah — a menina impaciente. Passou pelo jardim que havia algumas estátuas de fadas, duendes e criaturas místicas. Os bancos tinham cores douradas e prateadas.
Nissarah vai seguindo com os ombros encolhidos, cabeça baixa e passos rápidos. Os alunos olharam de cima a baixo analisando o semblante medroso pregado em sua cara.
Existe um nome para tal comportamento da garota: Cleo — A menina chata e insuportável do colégio inteiro. Como alguém poderia ser uma completa bosta? A chatinha tem mania de achar que todos estão a disposição dela. Isso causava repudia em Nissarah.
— Tá fugindo de fantasmas, amada?. — Indagou Danilo, com um sorriso.
Nissarah prendia o seu livro de artes com os braços ao lado de seu armário. Parou e levantou a cabeça para Danilo, ele estava com tatuagens de corações e gatinhos pelo rosto. Abriu e guardou o de artes trocando pelo de história.
— Claro, parecem que vão me comer com os olhos — Sorriu, fechando as portinhas.
Os dois conversaram e andaram juntos até a sala de aula no vasto corredor decorado com lâmpadas grandes e redondas, cortinas ilustradas com bruxas em Vassouras e gárgulas de pedra. Nissarah estava com a cabeça erguida ao lado de Danilo.
— A nova professora de vocês está vindo 1ª série, façam silêncio e se comportem — disse a diretora, na sala de aula.
Os alunos esperavam ansiosos pela nova professora que ocuparia a matéria de história. Em meio ao sussurro de conversas dos alunos, a maçaneta da porta girou logo abrindo e tocando um sininho.
Entrou uma mulher de cabelos ruivos e saltos vermelhos com a capa dourada. Junto da mulher estava um garoto com olhos verdes e cabelos ruivos.
A diretora andou até eles os cumprimentando com um sorriso no rosto. Alguns alunos não tiravam o olho do garoto, pois era muito bonito.
— Se não for incômodo professora, apresente-se para a turma — disse a diretora, ficando ao lado da professora novata.
— Olá a todos. Chamo-me Moure-Ann e esse aqui é Billy, meu filho. Ele também estudará com vocês. Irei ensinar a matéria de história e espero que nossa convivência seja proveitosa — Palestrou Moure-Ann, séria.
Cumprimentos feitos. A diretora deixou a sala aos cuidados de Moure-Ann que sentou-se a sua mesa e começou a escrever.
Billy procurou uma cadeira qualquer e se arremessou rapidamente. Suas mãos estavam geladas e auas pernas trêmulas.
— Nissarah, que gatinho aquele menino, né? — Sussurrou Danilo, sentado atrás.
— Sim, mas você reparou no braço dela? Tá enfaixado — Disse Nissarah, olhando para o antebraço de Moure-Ann.
— O braço "dele" não tá enfaixado não, tá doida? — Rebatou Danilo.
Pós a mão no rosto e balançou a cabeça, Danilo tinha extrapolado o impossível. Como alguém pode ser tão desatento nesse nível? Tudo por causa do aluno novo?
— Ata, você tava falando da professora. Agora que eu vi. — Sorriu Danilo.
— Fala baixo Danilo, a sala inteira não precisa saber do que a gente tá falando. — resmungou Nissarah.
Moure-Ann deu início a aula, andando para lá e para cá contando a história de Brixtia, coisa que os alunos já não davam tanta importância. Apesar da escola contribuir para que isso não acontecesse, o interesse partiria primeiro da vontade dos alunos.
Bruchez é uma escola que continuou a cultura bruxa, diferente de outras escolas em Brixtia. A escola possui corredores decorados com tema bruxo e uma tradição de regar a "Sarah Good". Uma enorme árvore no meio do refeitório.
Bruchez também tem uma parte divertida na hora do lanche. As comidas tem nomes diferentes, como: Macarrão mágico, sopa no caldeirão e espaguete bruxo.
Tudo que Bruchez oferecia não parecia o suficiente para os alunos da nova geração da escola. Os mesmos buscavam culturas de outras cidades ou até de outros países. Isso iria com o tempo apagar Brixtia da memória.
— Para começar bem o meu primeiro dia, gostaria de propor um trabalho um pouco ... Diferente em grupo! — Disse Moure-Ann.
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Nissarah: Em Brixtia
FantasyNissarah mora em Brixtia, cidade não tão grande no lado sul do Brasil. Sua vida não foi tão normal como as outras, mas diante de um acontecimento, sua vida teve uma grande virada de chave. Ela e seus amigos vão ter que lidar com problemas na cidade...