capítulo 19

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Sair do seu colo e respirei fundo. Dou graças a Deus que ele abre a janela, fazendo com que entre um vento gelado.

Mesmo depois de tudo que eu fiz, me sinto um pouco envergonhada. Peguei o meu celular na bolsa e vi as horas. São nove e meia.

Chegamos em casa, saímos do carro e ele me seguiu de perto. Abrir a porta e entramos. 

― Podemos assistir algo no meu notebook, se não tiver nenhum problema.

Ele coloca a mão no bolso da calça, olhando para mim.

― Sem problema algum.

Subimos as escadas e a cada passo que eu dou o meu coração acelera. Abro a porta do quarto que divido com a minha irmã. Ele entra e observa cada detalhe.

― Deixa eu adivinhar, essa é a sua cama?

Ele pergunta, apontando para a minha cama.

Sorrio, me aproximando.

― Por que a certeza?

― Você não faz o tipo que tenha um urso rosa em cima da cama.

― Está certo ― falei, observando o urso.

― Foi um presente do meu pai para Bella. Ela o guarda até hoje.

Ele me olha por um tempo.

― Me desculpa.

― Não foi nada.

Ele se aproxima da mesa próxima da minha cama onde está o notebook. Para e olha um porta retrato em que está eu, Bella e minha mãe.

― A sua mãe era muito bonita.

Eu me aproximei dele.

― Ela era mesmo. Sabia que a minha mãe já namorou o seu pai?

Ele se vira para mim, surpreso.

― Sério?

― Sim. Eu descobrir porque a minha tia comentou. Parece que eles se conheceram na escola. Os três eram amigos.

― Nossa! Essa é nova, eu não fazia ideia. Mas não é de se admirar, o meu pai quase não comenta nada da época dele na escola.

Apenas balancei a cabeça.

Me sentei na cama, Aaron se senta encostando na cabeceira.

― A sua cama tem o seu cheiro.

― Espero que seja um cheiro bom.

― E teria como ser diferente?

Ele me encarou.

Retirei a minha sandália e Aaron já retirou o tênis.

Me aproximo, ficando do seu lado. Liguei o notebook.

― Você quer ver alguma coisa?

― Não, nada específico. 

― Podem ser alguns clipes?

― Sim.

Coloquei alguns clipes para passar. Me encostei no seu peito e ficamos assistindo e mesmo sem perceber comecei a fazer pequenas carícias no seu peito. Ouço a batida do seu coração aumentando a cada segundo.

Ele levanta o meu rosto e fica me encarando. Aaron não fala nada, apenas começa a passar o dedo pela minha boca. Só esse simples toque me faz incendiar por dentro.

Ele pega o notebook e coloca na mesa, logo em seguida começa a me beijar. Segurei no seu pescoço correspondendo ao beijo. Sinto o seu piercing em contato com a minha língua.

Ele me beija mais e mais. Aaron beija o meu pescoço e a cada beijo ele abaixa mais e mais, até estar próximo aos meus seios. Aperto uma perna na outra, tentando me controlar. Sinto a minha calcinha úmida. A sua mão aperta a minha coxa e engulo em seco, sentindo a sua mão na minha pele.

Ele levanta o olhar e seus olhos estão negros de desejo. E tenho certeza de que os meus também.

― Deixa eu te tocar?

Engulo em seco.

― Mas você já está tocando.

Ele sorri, me dando mais um beijo.

― Eu quero tocar um lugar mais íntimo.

A minha respiração se acelera.

― Onde exatamente? ― perguntei curiosa.

Ele se aproxima do meu ouvido.

― Eu quero tocar no meio das suas pernas. Ou seja, na sua boceta ― ele fala baixo. 

Engulo em seco.

― Eu não quero fazer sexo agora.

Ele sorri.

― Mesmo eu querendo muito fazer sexo com você, eu sei que não vai ser agora. Mas isso não impede de fazermos outras coisas. E eu estou muito interessado em saber se seu rosto fica vermelho quando está tendo um orgasmo.

Eu não consigo falar, não tem quase luz no quarto, apenas a do notebook.

Balancei a cabeça, concordando, não conseguindo falar.

Ele se aproximou, me beijando novamente, e sinto os seus beijos próximos ao meu ouvido, me fazendo estremecer. A sua mão vai descendo até chegar no elástico da minha calcinha, sinto um frio na barriga quando ele coloca a mão mais embaixo. Sinto uma grande vontade de fechar as pernas, mas ele impede. Respiro fundo quando ele começa a fazer movimentos circulares com os dedos. Tentei me controlar, tento não gemer, mas está cada vez mais difícil. Ele vai mais rápido, fazendo com que eu arqueie as costas um pouco, e sinto algo crescendo e crescendo, me fazendo tremer. Quando cheguei no ápice, senti como se o meu corpo estivesse virando gelatina. Respirei com dificuldade.

Ele se aproxima do meu rosto.

― Você realmente fica vermelha quando está tendo um orgasmo.

Eu não consigo responder. Consigo apenas observá-lo. Ainda estou com a respiração irregular.

Ficamos deitados quietos. Quando são dez e meia, Aaron vai embora. Fico deitada olhando para cima, só pensando no que aconteceu hoje. E tenho que admitir. Eu gostei.

Não vi a hora em que a minha irmã chegou. Só a vejo de manhã.

Garoto MauOnde histórias criam vida. Descubra agora