Cap.15

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Anastácia estava no meio do quarto, olhando para o chão,antecipando o momento em que ele a tocaria. A luta para resistir a tentação começaria novamente.

Cristian ficou de pé ao lado dela,e soltou os seus cabelos. Os dedos dele eram gentis, passando pelos fios sedosos.

A pele dela aqueceu.

Depois ele afastou os cabelos dela e beijou a sua nuca.

O corpo inteiro de Anastácia estremeceu. Ele sabia tudo sobre o corpo das mulheres e suas reações. Qualquer sinal de fraqueza poderia ser a sua ruína .

Em seguida no seu ouvido ele disse:

- Não me faça esperar muito tempo,cara.

Ele se afastou ,apenas para se despedir. E ela sabia que ele esperava que ela fizesse o mesmo,ali na frente dele. Não havia razão para hesitar,pois ele já a havia visto nua, não tinha mais nada para esconder dele,mas sua mãos ainda estavam trêmulas e relutantes quando passou o suéter pela cabeça e tirou a calça, mantendo-se de costas para ele.

A aproximação dele foi silenciosa . Só percebeu quando mãos grandes e quentes começaram a desabotoar seu sutiã. Ele virou-a lentamente,deixando-a sentir o calor do peito dele,o calor do corpo excitado. Os dedos dele circundavam seus mamilos,fazendo-os inchar como botões de rosas.

- Belíssima. Deliciosa.

Uma das mãos desceu para dentro da calcinha em busca da sua intimidade.

- Não! Pare,por favor.( Ana fechou a mão em volta do pulso dele, proibindo que ele fosse mais adiante)

Ele parou e disse:

- Diga-me uma coisa, Anastácia mia, porque você têm tanto medo do prazer?

- Não têm nada a ver com medo. Você tira três anos da minha vida, destrói minhas esperanças de felicidade e depois me possui. E eu devo estar agradecida e desejosa?Em seus sonhos, signore.( Disse ela tremendo por dentro)

Por um momento, Cristian não se moveu ou falou. Então,de repente ele não estava mais segurando-a ou tocando nela. E foi se deitar na cama.

Anastácia foi para a cama também,mas longe de regozijar-se com a aproximação dela, Cristian estava deitado olhando para o teto. Anastácia entrou apressada embaixo do cobertor e ficou imóvel. Mas ele não se mexeu,o que fez sua tensão e tremor aumentar.

Finalmente,ele virou o rosto e olhou para ela.

- Vamos fazer um acordo Ana? Beije-me e eu não peço mais nada a você está noite.

- Você vai me deixar dormir só com um beijo?

- Acabei de dizer isso.

- Mas eu achei que você quisesse....

- Sem dúvida. Mas acho que não estou mais com vontade de tratar você com a gentileza que deveria. Então eu acho que talvez eu mereça um pouco de gratidão. Você aceita minha proposta Condessa?

- Sim( disse hesitante)

- Bebê. Mas você vai precisar chegar mais perto,cara mia.

Anastácia aproximou-se e lhe deu um rápido selinho.

- Esta pode até ser a sua idéia de beijo Anastácia,mas não é a minha.

- Sinto muito se você não está satisfeito...

-Isso é uma mentira. Só quero que você se esforce um pouco mais. Então beije-me novamente,cara mia. Beije-me como você me beijou há muito tempo atrás, naquela noite na casa do seu pai.

O Conde (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora