Nila Lavelle é uma semideusa que já passou por muitas coisas. Desde ser atacada por monstros, ter um amigo meio carneiro, e até entrar em guerras.
Mas quando começa a ter sonhos com um homem de olhos tão azuis que parecem violetas, ela então se p...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Nila
Os guardas estavam todos caidos no chão. Mas no horizonte eu conseguia ver a meia dúzia das criaturas aladas que sobreviveram aos meus raios. Cada um carregando uma das minhas companheiras.
O número de quinze sacerdotisas, se reduziu a nove. As que restearam, tentavam se recompor. Cora e Heyna olhavam para cima com um pesar no rosto.
Observei elas balançarem a cabeça e começarem a juntar novamente suas coisas. Cora em seguida deu a ordem para que continuassem em frente.
Não demorou muito para entrarmos em uma estrada de terra incrivelmente estreita. Percebi que o astral estava mais tenso. A toda hora, elas paravam e olhavam ao redor em busca de alguma coisa. Foi assim até o cair da noite, quando montamos um acampamento.
Retirei novamente o prato do acampamento, e entreguei a elas, para que se alimentasem. Me afastei um pouco e montei uma barraca para mim. Estendi os mapas no chão, e peguei um bolinho de abóbora.
Já estava quase chegando, provavelmente antes da próxima noite eu já vou estar batendo a porta de Amarantha.
A rainha, provavelmente já vai estar sabendo da minha existência, e vai colocar alguma coisa atrás de mim. Ela com toda a certeza vai estar mais esperta.
Observei a planta das masmorras.
Dei um sorrisinho, marcando as entradas que vão me favorecer.
Levantei a cabeça rapidamente ao escutar passos na grama se aproximando. Olhei para trás vendo Cora com o prato na mão, pronto para me devolver.
- Nós agradecemos pelo que fez hoje - disse me devolvendo o prato - Sozinhas não teríamos conseguido passar pelos guardas de Amarantha.
Enrruguei a testa. Eu nãoo tinha feito o suficiente. Mesmo lutando, ainda assim, aquelas sacerdotisas foram levadas. Sabe-se lá o que aquela mulher vai fazer os elas.
A tempos sei que não devo carregar o peso do mundo nas costas. Mas ainda assim sei que elas estavam contando comigo, era notável o brilho de esperança no olhar delas.
