Capítulo Um.

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•Aviso! Essa história vai ser bem tranquila, sem muito drama e plots, vai ser uma história para aquecer o coração! Espero que gostem<3 •

Narradora ON:
Londres, 02:37 da madrugada.

Harry suspira cansado, andando em passos arrastados até sua casa, faltava pouco para virar a esquina e encontrar seu lar, mas um cheiro forte invadiu suas narinas, o moreno franze o nariz, visivelmente incomodado. Ele resolve olhar de relance para trás e vê duas figuras há poucos passos de distância, seu sangue gela. Harry engole seco e decide apressar o passo, repetindo mentalmente que tudo ficará bem.

— Psiu! Ei! — ele ignora a voz. — Estou falando com você! — silêncio.

— Espere ai ômega! — Harry foi puxado pelo braço com força, seus pés se embaralham e ele cai no chão assustado. — Olha só...

Potter treme e encara as duas figuras masculinas a sua frente, recuando alguns passos ainda no chão.

— Eu não tenho dinheiro. — disse, sua voz trêmula saindo baixa. — Nem nada, não tenho nada.

— Dinheiro? — um dos homens riu. — Ouviu isso? Ele pensa que somos ladroes.

— Pobrezinho... — o homem que emitia o forte cheiro se aproximou e agachou em sua frente. — Não queremos dinheiro, queremos saber se está interessado em ganhar uma grana extra.

Harry arregalou os olhos, sentindo seu peito arder de raiva.

— Eu não sou uma prostituta! — rangeu os dentes. — Não tenho interesse nisso, agora me deixem em paz.

— Qual é, só uma noite, pagamos bem. — o homem que estava em pé se pronunciou.

— Já disse que não! — rosnou.

— Quem você pensa que é, ômega? Para rosnar para nós? Perdeu a noção do perigo?

— Eu penso que sou um ômega que está conversando com dois sacos de lixo! — rosnou mais alto, deixando suas presas a mostra. — Me deixem em paz!

— Ora... seu merdinha! — o homem agachado a sua frente rosnou, partindo para cima de Harry, o moreno se jogou para o lado, evitando ser pego pelo homem.

Potter se levantou rápido e correu, tropeçando em seus próprios pés, enquanto se aproximava da esquina de sua casa, ignorando os gritos e rosnados dos dois homens.

— Porra! — Praguejou, ao dar de cara com algo, ou melhor, alguém. Harry cambaleou para para o lado mas não caiu, suas orbes verdes olharam para aquilo que ele havia esbarrado. — Puta merda... — resmungou, era um homem!

— Nossa! Você está bem? — o homem desconhecido, andou até ele. — O que está-

— Ei! Venha aqui ômega! — os dois homens de antes o alcançaram, com rostos nada felizes, presas a mostra e fortes cheiros.

— Me ajude. — suplicou baixinho ao cara loiro a sua frente, o homem lhe olhou nos olhos antes de abrir a boca.

— O que estão fazendo com o meu ômega? Tem noção do quão errado isso é? Eu posso chamar a polícia para vocês! Seus vagabundos, perturbando um pobre ômega! — um rosnado forte saiu de seus lábios. — Fique atrás de mim querido. — pediu, pegando a mão de Harry e gentilmente o colocando atrás de si.

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