Capítulo Cinco.

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Narradora ON

Londres, 07:00 da manhã.

— Dray eu preciso levantar... — Harry choramingou, tentando se livrar dos braços que lhe prendiam na cama.

— Não precisa não. — Malfoy murmurou abafado contra a cabeleira escura.

— Tenho que trabalhar, vamos me solte.

— Acho que não. — sorriu, puxando o corpo de Potter para mais perto do seu.

— Draco não! — riu. — Eu vou voltar, você sabe. Tenho vidas para salvar.

— E quanto salvar a minha vida, com você longe minha vida se esvazia. — dramatizou.

— Você anda muito meloso e carente... está próximo do cio, certo?

— Uhum, isso mesmo.

— Draco, é sério, preciso ir.

— Te deixo ir com uma condição. Aromatiza o lençol, por favor.

— Tá bem, eu faço isso, agora me larga. — dito isso, o loiro soltou o ômega. — Eu volto logo. — beijou a bochecha do alfa, Harry agarrou o lençol e puxou até a altura da glândula aromatizante, fazendo o que Malfoy pediu. — Aqui está. — entregou o lençol para o parceiro. — Volto para almoçar com você, OK?

— Tudo bem. — abraçou o lençol, enfiando seu nariz no tecido. — Eu não tenho alunos hoje, posso fazer um almoço para nós.

— Isso seria muito bom. — sorriu. — Agora, preciso ir... — se levantou apressado da cama, afinal já estava atrasado.

Enquanto Draco assistia o ômega se arrumar para o trabalho, sua mente vagou nas lembranças do ocorrido há três dias atrás.

Flashback ON:

— Vai dar tudo certo, vamos colocar aquele alfa de meia tijela no devido lugar, sim? — Malfoy segurou o rosto de Potter com as mãos, olhando dentro da imensidão verde. — Estarei contigo o tempo todo, ele não vai te fazer mal.

— Mas e se ele machucar você? Não confio nada nele, não sei do que ele é capaz... não quero você ferido por minha causa.

— Ei, estou fazendo isso porque eu te quero bem, e não quero aquele merda atrás de você. Vou evitar a todo custo a violência, mas se ele começar, não vou hesitar em revidar... mas prometo que ele não vai encostar em um fio de cabelo seu. — esfregou seus narizes em um gesto de carinho.

— Tá bem, obrigado Dray. — segurou a mão do loiro, entrelaçando seus dedos. — Vamos?

— Vamos.

xxx

Ambos caminhavam até o hospital St. Mungus - local onde o ômega trabalha.-. Harry sentia seu coração palpitar ansioso, suas mãos suavam e sua respiração estava acelerada.

— Meu amor, se acalme sim? — o moreno olhou para o alfa. — Está tudo bem, vai dar certo, vamos resolver isso e você vai ter paz no seu trabalho.

— E se não der certo?

— Bem, ai acho que vamos precisar desovar um corpo no rio. — riu, lançando um olhar sugestivo para o menor.

— Draco! Você não vale nada. — sorriu, dando um leve empurrão no ombro do mesmo.

Harry desviou o olhar para frente, vendo o hospital a poucos passos dali, ao lado da entrada principal havia um estacionamento para os funcionários, e Riddle estava lá, trancando seu  carro.

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