s e c o n d c o u p l e

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A TURMA SE JUNTAVA para ir até um piquenique em um parque um pouco longe dali, esperando S/N e DC chegarem.

— Finalmente, casal! — Disse Mônica, quando viram o casal chegando com suas bicicletas combinando.

— A culpa é do DC! Ele ficou umas meia hora trocando de roupa — Disse Maitê, enquanto fazia um biquinho. DC sorriu bobo, deixando um selinho nos lábios da garota, que logo sorriu docemente. A turma olhava o casal sorrindo, eles eram tão fofos!

— Vamos logo, casal! Mônica, chama todo mundo por favor! A gente vai cedo, para voltar cedo. — Disse Carminha, arrumando seus óculos, montando em sua bicicleta. Logo, todos chegaram e montaram em suas bicicletas, que logo começaram a pedalar até o parque.

  Após uns 10 minutos, chegaram no local. Colocaram as bicicletas em um lugar ali, logo Carminha e Maitê arrumaram, colocando uma toalha quadriculada e as comidas em cima. Tudo estava ficando do jeitinho que queriam.

— Cebolinha! Vem cá! — Maitê chamou o garoto, vendo todos franzirem as sombrancelhas. Ok, Maitê e Cebolinha eram amigos, mas não amigos de ficarem se chamando para conversar. Logo, eles se afastaram, e começaram a conversar; — E aí, acha que vai dar certo?

— Com toda certeza! Inclusive, obligada pelos conselhos. — Falou o garoto, vendo a Garcia concordar e sorrir, logo voltaram ao lugar que iria acontecer o piquenique. Todos se sentaram em volta, começando a se alimentar e conversar.

Ali estava um clima calmo, cheio de risadas de adolescentes conversando coisas bobas, mas que traziam bons sentimentos. Maitê estava tendo o que sempre sonhou em sua vida; amizades leais.

— Carminha e Mônica! Vocês prometeram que iriam cantar e tocar para a gente! — Lembrou Maitê, vendo a dupla sorrir e Carminha pegar seu ukulele. Logo, começaram uma canção calma, que trazia um ar de leveza. Tudo estava tão lindo.

Todos acompanhavam o ritmo da música que Mônica cantava de uma forma alegre, com palmas e risadas.

Não consigo olhar no fundo dos seus olhos
E enxergar as coisas que me deixam no ar
Me deixam no ar
As várias fases e estações que me levam com o vento
E o pensamento bem devagar
Outra vez, eu tive que fugir
Eu tive que correr, pra não me entregar
As loucuras que me levam até você
Me fazem esquecer que eu não posso chorar. — Cantava Mônica, que cutucou Maitê para que ela cantasse, e a garota concordou, com um sorriso nos lábios.

— Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor
A consequência do destino é o amor
Pra sempre vou te amar
Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que o meu amor
Não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar. — A garota cantarolou a última parte enquanto olhava para DC, que sorriu tímido, vendo todos da turma gritarem seus nomes.

— Gente, eu queria um minuto da atenção de vocês... Eu, queria confessar algo. — Dizia Cebolinha, ouvindo todos concordarem calmamente.

— Bom, tem alguém aqui que eu conheço desde criança, uma pessoa cujo eu nunca consegui aceitar que eu a amava, até o dia da casa da Carminha. Lá eu vi e senti que o que eu sentia por ela, não era só amizade, e sim amor. Minhas implicâncias, não passavam de uma forma de chamar a atenção dela. Eu não quero enrolação, então... Mônica, você aceita namorar comigo? — Dizia Cebolinha nervoso, enquanto tinha dois anéis em suas mãos.

— Por que não me pediu em namoro a mais tempo, bobo? Claro que eu aceito. — Dizia a baixinha, enquanto sorria e abraçava o garoto fortemente.

— Gente, eu vou morrer de amores. — Dizia Magali, se jogando na grama, fazendo todos ali rirem.

A turma inteira sorria, mais um casal se assumindo. E assim, o resto da tarde foi cheia de brincadeiras, risadas, beijinhos, abraços, carinhos.

Logo o fim da tarde chegou, e todos pegaram suas bicicletas, indo até suas casas. DC e Maitê pedalavam a suas residências, como DC morava mais perto, Maitê o deixou em casa, mas quando iria sair, ouviu DC a chamando.

— Maitê! Não vai me dar nem um beijinho? — O garoto fez um biquinho, logo vendo a namorada voltar e dar um "beijinho" (como dizia o mesmo) nos lábios que era apaixonada. Ele era como um sonho.

𝗔𝗕𝗢𝗨𝗧 𝗟𝗢𝗩𝗘, turma da mônica.Onde histórias criam vida. Descubra agora