Capítulo 1 - Mea Culpa

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Notas do Autor

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Notas do Autor

Olá mes querides! Como estão? Espero que com saudade! Eu pelo menos senti bastante, afinal, vocês sabem como eu gosto de bater papo nos comentários (então não economizem neles!).

Sei que faz tempo que não posto nada, mas trago boas novas! Neste período comecei a trabalhar em duas histórias e começarei a postar ambas para vocês.
Antes de mais nada um agradecimento merecido à incrível @naluoliveira_ que além de me pilhar com esse maravilhoso plot revisou o texto, assim como a talentosíssima @DoubleLariatt que também emprestou seus olhos afiados na revisão, e por último à @dark_mour que além de leitora fiel e promoter, serviu de betareader nesta história tão legal! Sem elas o texto que chega a vocês não teria a mesma qualidade.
Sem mais delongas espero que apreciem essa nova história e que possam imergir nela.


Suyin

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Suyin

Não existem maus aprendizes... apenas maus professores.

A noite avançava com a lua alta no céu enquanto os insetos noturnos cantavam madrugada adentro, mas ela simplesmente não conseguia dormir. O último ano passou como se fosse um sonho ruim... efêmero, confuso e frenético.

Suyin Beifong sabia bem que ninguém, seja do povo ou as autoridades, a culpava por nada, até mesmo sua irmã mais velha lhe estendeu a mão e se colocou ombro a ombro para ajudá-la naquele momento de desespero sem emitir nenhum julgamento. Mas não há tribunal pior do que o da consciência.

Achou que após o julgamento teria paz... ledo engano. E talvez ter intercedido por Kuvira tenha sido mais um enorme erro para engrossar sua lista de falhas, mas fez aquilo que seu coração pediu e colocar freio nas emoções sempre fora sua maior dificuldade. De que adianta uma mente sagaz se o coração é impulsivo?

Em meio ao breu noturno ela se levantava devagar para não acordar o marido adormecido. Lançava-lhe um olhar analítico, perscrutando cada nova ruga que lhe surgira no rosto já marcado pela meia idade, mas principalmente pela preocupação. Baatar certamente envelhecera nos últimos meses.

Levou seus dedos delicados ao rosto do homem com quem dividira toda uma vida e o acariciou com culpa. Baatar lhe dissera pouquíssimos "nãos" na vida e ainda assim fora ignorado nestas ocasiões, hoje Su se perguntava quanto dano seus caprichos lhe causaram. No fundo de sua mente se questionava por que ele ainda lhe beijava todas as noites e fazia juras de amor, não se sentia merecedora desse afeto... não depois de tudo. E como em todas as noites no último ano se levantou da cama para sua sabatina de autocomiseração. Caminhou a passos leves pela enorme residência mergulhada na escuridão tendo apenas a luz intrusa da lua como guia pela maior parte do caminho. Isso porque sabia que quando passasse pela biblioteca ele estaria lá.... seu filho mais velho, ou pelo menos uma sombra do que ele fora.

Dobre-se para mimOnde histórias criam vida. Descubra agora