Chão de giz.

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[Se tudo aquilo que resumo

Ao cúmulo do meu infortúnio

Fosse posto em quadrante

Se mostraria inconstante.

Aos olhos de um velho viajante

Minha jornada, ao meu ver incessante

Seria a seus pés irrelevante.

O chão de giz que agora traço meio errante

Me serve apenas como uma ilusão para uma realidade ultrajante

Pego a parte que me cabe desta terra renegada

Finco-me em teu solo e faço daqui minha morada.

Aqui jaz o meu eu na seca de uma vida interminada.]

Kevi.S

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