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Jeongguk e Seokjin tinham uma grande, incorrigível e notável, tendência de arranjar problemas. Hoseok faltava morrer de apreensão quando recebia a notícia de que o marido e o amigo estavam juntos, pois nunca resultava em coisa boa.

Era sempre a mesma coisa: Jeongguk tomava escolhas duvidosas, Jin tentava arrumar e piorava.

Mas era divertida toda a situação, sempre acabavam no chão do banheiro, sujos de sangue, fazendo curativos um no outro e rindo. Ou nos piores casos, quietos e reflexivos. Esse último sempre era o mais preocupante... para os culpados.

Problemático, talvez. Mas era o mundo deles, de desgarrados sobrevivendo ao inferno que Kim Jaemin os enfiou, quando decidiu transar sem proteção e adotar dois órfãos.

Naquela noite Jeon tinha convencido Jin a ir a um evento beneficente com ele. O mais velho achou estranho o convite até chegar ao local sozinho e notar que a maioria dos convidados do evento não eram tão boas pessoas assim, apenas faziam doações e estavam nestes eventos para manter as aparências. Seokjin sabia, com certeza, que tinha recebido o convite para estar ali aquela noite, mas Hoseok fez o favor de jogar fora por julgar desnecessária a presença deles, coisa que Jeongguk não parecia concordar.

Seokjin estava quase desistindo de esperar e pedindo ao motorista para o levar embora quando a porta do carro abriu de supetão. A mão direita, cheia de tatuagens, de Jeongguk apareceu em seu campo de visão em um claro convite para ele sair do automóvel. Jin agarrou a mão e saiu para contemplar o tão sempre impecável Jeon Jeongguk. Ele tinha que admitir que o Jeon não deixava a desejar quando resolvia se arrumar formalmente.

— Estava na expectativa de te ver em um terno depravado hoje. — Jin comentou parado ao lado do Jeon enquanto ele fechava a porta do carro e dispensava o motorista.

— E me destacar mais que o dono do evento? Jamais. — Jeon respondeu, gesticulando para que começassem a andar e logo começaram a subir lentamente as escadas que davam ao interior de uma mansão, onde o evento acontecia.

— Nós dois sabemos que você não pensa assim. — Jin pontuou, oferecendo falsos sorrisos a alguns convidados que estavam surpresos por os verem, já que ambos se limitavam a aparecer juntos apenas em eventos importantes para os negócios e aquele não era um deles – até onde o Kim sabia - e nunca, jamais, na Coréia. Se existia um grupo de fofocas formado em alguma rede social por criminosos, mafiosos e subtítulos, Jeongguk e Jin seriam o assunto da noite.

— Não gostou do brilho, hyung? — Jeon perguntou entre dentes enquanto igualmente oferecia um sorriso a pessoas que os olhavam.

— Achei discreto. — Jin respondeu.

— Hoseok que fez para mim.

Ele conhecia o amigo o suficiente para saber que Jeongguk gostava de chamar atenção para si quando queria. De causar, de provocar, de impor presença e deixar os outros lobos loucos. Porque veja bem, Kim Seokjin e Jeon Jeongguk eram os dois Lúpus Puros, e alfas de suas alcateias, os mais poderosos da Ásia. A questão não era nem riqueza, coisa que tinham muita, mas sim influência e nome forte.

Jeongguk vestia naquela noite um terno preto com muito brilho e não qualquer brilho, mas um tecido fino com o brilho muito bem distribuído e de efeito bonito. Não estava exagerado, estava na medida certa, entre o discreto e chamativo. Qualquer um diria que em qualquer outro homem o conjunto ficaria ridículo, mas em Jeon Jeongguk caia como uma luva de tão bonito e elegante. E de quebra ainda combinava com o terno preto e a blusa de seda também preta que Seokjin usava naquela noite. Eram a dupla perfeita e impecável.

L'ENFER | TK [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora