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Estavam os três dentro do elevador, que descia para o estacionamento subterrâneo.

— O Yoongi é legal! — Jihyo afirmou com toda certeza do mundo, fazendo Jimin estufar o peito todo orgulhoso por seu parceiro ser aprovado pela menina.

— Tem certeza que ele te apresentou a pessoa certa? — Jeongguk perguntou como quem faz uma pergunta difícil a uma pessoa leiga: devagar e calmo.

— Ele é ótimo, Jeongguk! — Jimin retrucou indignado. O rosto ficando vermelho, as mãos na cintura, o queixo alto. Sempre fora muito esquentadinho.

— Só com você. — O Jeon retrucou de volta, adorando ver o amigo irritado.

— E comigo! — Jihyo de gabou por entrar na lista de pessoas que Min Yoongi gostava, ou parecia gostar.

Jeongguk não sabia bem que tipo de sentimentos o Min nutria por ele: profissional, amigável ou "melhor amigo do meu namorado". Mas sabia que Yoongi era quieto demais, taciturno, silencioso, competente e que olhava para as pessoas como se elas fossem irrelevantes  ou tediosas para ter sua atenção. Aqueles olhos pequenos e baixos, sempre inexpressivos, causavam calafrios nos desconhecidos e desavisados.

Mas Jihyo estava animada e certa de que Min Yoongi era legal. Ela tinha falado o tempo todo de como foi legal sair para jantar com ele, de terem ido a um parque de diversões e como Jimin e Yoongi são um casal bonito e engraçado. E para Jeongguk isso era suficiente. Saber que o Min tinha tratado sua irmã bem o fazia dar pontos ao beta.

As portas do elevador abriram e os três saíram, seguindo pelo corredor de carros estacionados naquele ambiente úmido e de pouca iluminação. Eles tinham combinado com Seokjin que fariam uma visita aos avós do mais velho naquele dia, já que Jeongguk não os via há anos e nem sabia se Jihyo lembrava do rosto deles.

O barulho de conversa e um bebê balbuciando como se fizesse parte do assunto chamou atenção deles, para onde Taehyung estava, acompanhado de um filhote e uma moça alta e sorridente. Eles pareciam ter acabado de chegar do mercado, pois enfiavam alças de sacolas nos braços enquanto conversavam animadamente sobre o almoço daquele dia. O ômega do bando sustentava um canguru no tronco, onde o bebê estava dentro, agitando os braços e pernas, participando da conversa e tentando alcançar as sacolas para malinar.

— Oi Taehy, oi Chae, oi Binbin! — Jimin os cumprimentou amável e animado, enquanto o trio passava por aquela pequena família de amigos.

Os adultos acenaram de volta, com sorrisos nos rostos, enquanto o bebê observava curioso. Coisa que Jihyo fazia também, gravando o rosto daquelas pessoas para que ela soubesse reconhecer. Algumas vezes ela já tinha visto aquele homem com o bebê, o porte dele era reconhecível, apesar de nunca ter visto seu rosto tão de perto para reparar em detalhes. E Jihyo o achou muito bonito e amigável. Para sua surpresa também, o cheiro que vinha dele tinha estado em seu irmão na noite anterior, indicando que eles tinham estado juntos naquela noite.

Jihyo ergueu os olhos para Jeongguk, vendo que ele encarou o outro homem demoradamente, mas não trocou palavras com ele, apenas um aceno de cabeça e seguiram em frente, para dentro do carro que os levaria a casa de campo onde os avós de Jin moravam.

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Os dois carros foram estacionados sob as sombras das árvores do estacionamento de terra que ficava próximo a casa de campo, ao lado de outros dois.

L'ENFER | TK [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora