Capítulo 12

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S/n não sabia o que fazer, ela pensava se o rapaz sabia o que estava fazendo então decidiu o chamar mais uma vez

S/n: B-bakugou acorda, tá na hora

Bakugou: Cala a boca e dorme pirralha

S/n: Filho da puta... mas e o trabalho?

Bakugou: Não vou hoje, dá pra calar a boca?

S/n: Bem, você não vai, mas eu preciso ir afinal é meu primeiro dia, me solta cara

Bakugou: Puta que pariu que menina chata, sai caralho

O rapaz empurrou a moça o que a fez quase cair da cama, ela já irritada se colocou de joelho na beira do colchão e pegou o travesseiro que estava abaixo da cabeça do rapaz e com o mesmo o atingiu o que o fez se sentar na cama rapidamente, S/n ao perceber o que havia feito tentou fugir, mas ao se virar sentiu o rapaz a agarrar em sua cintura em seguida ela foi jogada na cama

Bakugou: Não vai ficar assim

Foi o que a moça ouviu pouco antes de ser atingida pelo travesseiro fofo, ela tentava cobrir o rosto enquanto ria pois para ela estava divertido até que ela pediu que ele parasse e depois de acerta-lá mais três vezes ele parou

S/n: Desculpe, eu te chamei várias vezes e você não respondia então achei melhor de acordar

Bakugou: Foda-se, já tomou café?

S/n: Não, ainda vou fazer

Bakugou: Não, tomamos no restaurante vai logo se arrumar, não demora, tenho que chegar na empresa cedo

S/n: Disse que não ia trabalhar

Bakugou: Mudei de ideia, garota vai logo ou faço você engolir esse travesseiro

S/n rindo se levantou da cama e correu até o closet onde pegou a roupa que iria usar e em seguida correu para fora do quarto, Bakugou por sua vez se levantou e foi para o banheiro e começou a se banhar

Minutos depois já arrumados os dois jovens saíram do prédio e foram ao estacionamento onde estava o carro do rapaz

S/n: Posso-

Bakugou: Não

S/n: Mas eu nem terminei de falar

Bakugou: Posso dirigir, não!

S/n: Que chato

Os dois entraram no veículo então o rapaz deu a partida e eles foram em direção ao restaurante, o caminho foi tranquilo e silencioso e ao chegarem no local forma recebidos pelo chefe da S/n

- Bom dia Bakugou é bom vê-lo de novo, bom dia S/n

S/n: Bom dia chefe

- Bem, já que estão aqui tão cedo afinal abrimos as oito, gostariam de um café?

Bakugou: Por conta da casa?

- Pensei que pagaria um café para a moça senhor

O rapaz olhou para a moça que sorria de forma sinica para ele o que o fez bufar e então ele concordou, os dois foram até uma das mesas enquanto o chefe de S/n foi buscar o café

S/n: Ser atendida pelo meu chefe no meu primeiro dia de trabalho é estranho

Bakugou: Então vou pedir pra ele cancelar seu café

S/n: Não! Tô com fome

A moça disse olhando para o rapaz com cara emburrada, pouco tempo depois o homem voltou com os cafés em uma bandeja e serviu ao dois e se serviu também

- E então S/n, ansiosa para o primeiro dia?

S/n: Diria que estou um pouco nervosa, mas não se preocupe, farei tudo certo

- Acredito que sim, ela se saiu muito bem nos testes Bakugou

Bakugou: Eu deveria aplaudir?

S/n: Deixa de ser mal educado, me desculpe pelo comportamento dele

- Não tudo bem, a gente se conhece faz tempo eu já estou acostumado com a demonstração de afeto dele

S/n: Eu ainda não

- Se não for muita intromissão, eu gostaria de saber, vocês são parentes?

Bakugou: Não, acabamos nos conhecendo após um acidente na casa dela e eu me ofereci pra ajudar

- Ah sinto muito S/n, o que houve?

S/n: Um vazamento de gás, eu havia acabado de sair de casa quando o local explodiu, ele estava lá perto e viu tudo

A moça disse num tom levemente triste o que fez o homem acreditar em sua palavra, enquanto isso Bakugou a observava em silêncio, eles conversaram mais um pouco até que acabaram o café então Bakugou disse que precisar ir para o trabalho, ele se despediu dos dois e foi embora

Como estava perto do horário os outros funcionários começaram a chegar e se espantaram ao ver que a moça já estava no local, ela recebeu o uniforme e ajudou aos outros a organizar tudo para então abrir o restaurante, pouco tempo depois de abrir o local clientes começaram a chegar e então S/n começou seu trabalho

Ela estava nervosa, mas não demonstrava e atendia os clientes de forma calma e doce o que lhe rendeu vários sorrisos de satisfação. Bakugou já estava em seu escritório assinando documentos o que o deixava completamente entediado, de repente ouviu batidas em sua porta já irritado achando que se tratava de mais documentos decidiu ficar em silêncio

- Não vai mesmo abrir a porta pra mim Katsuki?

O rapaz levantou seu rosto olhando para a porta então se levantou e foi até a mesma a abrindo, o rapaz deu um pequeno sorriso ao ver a mais velha ali parada sem dizer nenhuma palavra ela se aproximou e o abraçou

Mitsuki: Estava se escondendo de papeladas de novo não é?

Bakugou: Talvez, entre

O rapaz soltou a mulher e juntos caminharam até um sofá em que havia em sua sala onde ele normalmente descansava nos intervalos do trabalho, Bakugou também chamou sua secretária e pediu que ela os levasse café e biscoitos

Mitsuki: E então, como você está?

Bakugou: Bem como sempre, e a senhora e o velho?

Mitsuki: Estamos bem, estávamos pensando em fazer uma viagem daqui dois meses

Bakugou: Aproveitando a aposentadoria?

O rapaz disse num tom brincalhão o que o fez ganhar um tapa na cabeça por parte da mãe que o dizia que não era tão velha como ele dizia

Mitsuki: Gostaria de ir com a gente?

Bakugou: Não sei, tenho muito trabalho pra fazer

Mitsuki: Esse é o problema, você trabalha demais meu filho, umas férias tá fariam bem e quem sabe você até não conhece alguém nessa viagem

Bakugou: Ah nem começa coroa, já falamos sobre isso

Mitsuki: Meu filho você sabe que terá que se casar com alguém algum dia, eu quero ver meus netos antes de morrer

Bakugou: A senhora não vai morrer tão cedo, esqueceu que vaso ruim não quebra?

A pergunta do rapaz o fez ganhar outro tapa da mulher, eles ficaram conversando por um tempo enquanto Bakugou continuava a assinar os documentos.

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