O pequeno rastro de sorriso no rosto do rapaz havia desaparecido agora ele tinha uma expressão seria e S/n percebeu a mudança
Bakugou: Ótimo, agora você não precisa mais de mim
S/n: O que? Do que você tá falando?
Bakugou: Não se faz de sonsa S/n, agora que você tá com esse tal de Yuri você não precisa mais de mim então vai lá com ele, assim eu também me livro desse peso nas costas
S/n: Então é isso que eu sou pra você um peso? Deixa eu refrescar sua memória Bakugou você destruiu a minha casa, você me trouxe pra cá porque quis eu não pedi nada disso
A moça disse já furiosa e triste após ouvir o rapaz que agora parecia mais furioso do que antes
Bakugou: E pelo visto foi um erro, eu quero você fora daqui entendeu
S/n: E você acha que depois de ouvir o que você me disse eu ia me humilhar pra ficar aqui? Tá muito enganado
Ela disse já indo para o quarto deixando o rapaz na sala sozinho, mesmo enfurecido ele começou a pensar no que havia dito e quando decidiu falar com a moça ela apareceu na sala usando a mesma roupa que ganhou ao ser liberta do leilão
Bakugou: Por que está com essa com roupa?
S/n: Por que não vou usar as que comprou pode fazer o que quiser com elas, vende, doa, taca fogo faz a porra que quiser
Após sua fala S/n andou em direção ao elevador e pressionou o botão para abrir a porta do mesmo, o que não demorou a acontecer e quando ela entrou no elevador Bakugou foi em sua direção e a segurou no braço na tentativa de impedi-la, mas ele acabou recebendo da moça um tapa em seu rosto
S/n: Não encosta em mim, você não queria se livrar desse peso então estou indo, passar bem
Ela puxou seu braço fazendo ele a soltar e então a porta se fechou, Bakugou ao perceber o que havia feito começou a bater na parede como forma de descontar a raiva que sentia no momento
Bakugou: Idiota, seu idiota
S/n ao chegar na recepção se controlava para não deixar suas lágrimas caírem, pois não queria que as pessoas a vissem naquele estado
S/n: Moça será que posso usar seu celular para fazer uma ligação?
- Claro
A mulher entregou o aparelho a S/n, por sorte ela havia decorado o número de telefone do rapaz quando ele atendeu S/n se apresentou para ele saber que era ela e então pediu pra que ele a buscasse no hotel, após ele confirmar que já estava indo a ligação foi encerrada e ela devolveu o celular para a dona e foi para frente do prédio
Pouco tempo depois Yuri chegou e assim que parou em frente a moça ele a perguntou o que havia acontecido
S/n: Pode me levar para sua casa, lá eu explico tudo
Yuri: Claro, vamos
Como sempre ela pegou o capacete e subiu na moto e então juntos eles foram para a casa do rapaz, já no casa de Yuri S/n viu que se tratava de um local simples, mas aconchegante os dois se sentaram no sofá e então ela começou a contar o que havia acontecido
Yuri: Esse desgraçado, como ele teve coragem de fazer isso?
S/n: Eu não entendo porque ele reagiu dessa forma
Yuri: Será que porque ele sentia alguma coisa por você
S/n: Não sei, mas se ele realmente sentisse não me trataria dessa forma e agora o que eu faço, ainda não liguei para os apartamentos
Yuri: Se quiser podemos ligar agora, eu tenho os números salvos e se precisar você pode ficar aqui enquanto não escolher um
A moça concordou enquanto sentia o rapaz acariciar suas mãos, ela ainda estava dando seu máximo para não chorar. Os dias se passaram, S/n continuava indo para o trabalho normalmente assim como Yuri, ela e o loiro não se firam desde o acontecido no apartamento dele, o que já estava causando saudades na moça
Yuri: Ta tudo bem amor?
S/n: Hã, sim sim, eu só tava distraída
Yuri: Entendi, eu vou ter que dar uma saída tenho que levar os documentos na faculdade
S/n: Ah sim você já me disse, pode ir tranquilo eu dou conta das coisas aqui
Yuri: Eu sei que dá
Pouco antes do rapaz sair do estabelecimento ele deu um beijo na moça que ficou sorrindo, pouco tempo depois que Yuri saiu S/n continuou a atender aos clientes do local com ajuda de outra moça, ela estava distraída anotando os pedidos de uma das mesas quando de repente ouviu a voz dele
Bakugou: Podemos conversar?
A moça levantou seu rosto e olhou para o rapaz parado ao seu lado, ele estava sério, mas em seus olhos era possível notar tristeza
S/n: Estou ocupada e não posso deixar o trabalho
- S/n
S/n: Sim chefe?
- Você está livre hoje, pode ir para casa se quiser
O homem disse sério olhando para a moça e em seguida para Bakugou, logo S/n entendeu o que estava acontecendo então ela agradeceu ao chefe e foi se trocar, já com sua roupa normal ela caminhou até o lado de fora do restaurante onde encontrou Bakugou a esperando encostado em seu carro
S/n: Não pode me atrapalhar no trabalho
Bakugou: Você praticamente trabalha pra mim então, sim eu posso, vamos
S/n: O que, pensei que íamos conversar aqui
Bakugou: Vamos para um local com mais privacidade
Bakugou disse já entrando em seu carro, S/n bufou levemente irritada e deu a volta no veículo para ficar no lugar do carona e logo em seguida eles partiram, Yuri que estava voltando acabou vendo a cena o que o deixou extremamente irritado
Pouco tempo depois Bakugou finalmente parou o carro em um estacionamento esse que S/n logo reconheceu
S/n: Pensei que não me quisesse na sua casa
Bakugou: Vamos
Ele saiu do carro e esperou a moça que saiu em seguida e então foram para dentro do prédio em seguida para o apartamento do rapaz.
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Destinados ♡
Fiksi PenggemarKatsuki Bakugou é um jovem de 22 anos dono da maior empresa do Japão, ao ajudar no combate de um leilão clandestino conheceu S/n uma moça de 19 anos corajosa e determinada e que por ironia do destino acabou despertando sentimentos no loiro, será que...