Capítulo 22

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S/n ainda tentava impedir Yuri que seguia rasgando suas roupas como um animal descontrolado

S/n: Yuri para por favor, para!

Yuri: Cala a boca

Ele lhe deu mais um tapa e então parou pois a roupa da moça estava completamente rasgada

Yuri: Então, a noite no apartamento dele foi boa? Quantos minutos levaram na cama hein?

S/n: A gente não transou Yuri para com isso!

Yuri: Não mente pra mim sua vagabunda tenho certeza que você deu pra ele, mas não se preocupe o que ele fez eu posso fazer melhor

S/n já estava em desespero e tentou mais uma vez empurrar o rapaz o chutando e por sorte conseguiu o atingir fazendo ele cair da cama o que a deu tempo de se levantar e correr para a sala, quando estava prestes a sair sentiu ele segurar seu cabelo e puxar até o sofá e se deitou sobre ela

Yuri: E bom você ficar quietinha

S/n: ME SOLTA, SOCORRO! SOCORRO!

Yuri: Não adianta gritar amor

S/n mesmo assustada ouviu um barulho de moto parar em frente a casa e por mais que tenha ouvido aquele barulho poucas vezes ela o reconheceu

Yuri: Fala meu nome fala, fala amor

S/n: BAKUGOU!

Após o grito da moça Yuri armou mais um soco para acerta-lá, mas no mesmo instante a porta foi aberta de forma violente e ela foi puxado para longe de S/n que se encolheu no sofá e olhou para o loiro que demonstrava estar dominado pelo ódio

Bakugou: Você nunca mais vai por as mãos nela seu filho da puta

Ele começou a bater em Yuri usando o máximo de sua força enquanto o xingava de todos os palavrões possíveis

Bakugou: Eu te mato seu desgraçado, EU TE MATO

Bakugou o levantou e o jogou sobre a mesa de centro feita de vidro que se quebrou causando vários cortes no rapaz S/n olhava tudo assustada, se ela não fizesse nada ele realmente iria o matar e por mais que ela também quisesse àquilo sabia que devia para-lo

S/n: Bakugou, Bakugou chega!

Bakugou: Não eu só vou parar quando ele morrer

S/n: Bakugou por favor para!

Ele não a ouvia, o ódio havia o consumido então ela não tinha outra opção a não ser segurá-lo, ela então se levantou do sofá segurou firme no braço do rapaz e o chamou mais uma vez

S/n: Meu amor para

Ao ouvi-la o corpo de Bakugou paralisou ele olhou para seu braço e viu as mãos delas o segurando agora com calma ele levantou o rosto e olhou diretamente para os olhos da moça que estava chorando

S/n: Para por favor, se continuar vai ser preso e eu não quero te perder

Bakugou: Mas esse desgraçado tentou-

S/n: Sim, mas ele vai pagar pelo que fez, mas agora me tira daqui por favor, vamos pra casa

Bakugou suavizou sua expressão e olhou para o corpo de S/n, ela estava completamente exposta então ela desviou o olhar para Yuri que agora estava desacordado e completamente ensanguentado por conta dos socos e cortes que recebeu, Bakugou soltou sua camisa e começou a tirar uma de suas camisas de mangas cumpridas e entregou a S/n

Bakugou: Se Veste eu vou chamar a polícia

S/n: Obrigado

Bakugou: Pegue o que for seu, vamos voltar pra casa

S/n: Certo

Pouco antes de se afastar S/n abraçou o rapaz que retribuiu apoiando seu queixo no topo da cabeça da moça, ela então se afastou e foi em direção ao quarto, mas antes passou pela cozinha e viu que a água na panela havia evaporado e o gás havia acabado  então ela apenas seguiu seu caminho até o quarto

Enquanto pegava as poucas roupas que tinha ouviu as sirenes da polícia e ao olhar pela janela viu também uma ambulância, quando ela terminou de guardar suas coisas pegou sua bolsa e voltou a sala onde viu a equipe de resgate retirar Yuri do local e viu também Bakugou conversando com um policial, quando o rapaz viu S/n pediu que ela se aproximasse e assim ela fez

Bakugou: Ele quer conversar com você, mas primeiro vamos ao hospital pra você ser tratada ok

S/n: Vamos juntos?

Bakugou: Você vai na ambulância eu vou logo atrás na moto, não se preocupe não vou mais te deixar

S/n: Tudo bem

O rapaz pegou a bolsa que S/n carregava e então ele a acompanhou até a ambulância cobrindo seu rosto com a jaqueta pois haviam curiosos no local, ao entrar na ambulância S/n viu Yuri já com alguns curativos e um soro em seu braço, a porta do carro foi fechada e então eles seguiram em direção ao hospital

- Olá, eu posso te examinar? Tem algum ferimento?

S/n: Acredito que só esse corte no rosto

- Ele fez isso em você?

S/n: Sim

- Sinto muito, o lado ruim de ser enfermeira é ter que ajudar gente como ele

S/n: Eu entendo, ele está morto?

- Ah não, só esta apagado, foi aquele rapaz que fez isso com ele?

S/n: Sim, ele tentou abusar de mim, mas o Bakugou chegou a tempo e... bom você já imagina o resto

- Sinto muito, passar por isso deve ser aterrorizante, mas você tem sorte de ter alguém como o rapaz que lhe salvou

S/n: Sim

Foi a única coisa dita pela moça e então a enfermeira começou a examinar a S/n, apenas para fazer um pequeno laudo pois no hospital seram feitos mais exames para garantir que ela não teria hemorragia interna por conta dos golpes que recebeu, vez ou outra a moça olhava pela janela e via Bakugou em sua moto indo ao lado do carro

Ela se sentia aliviada ao saber que ficaria com ele novamente, ao chegarem no hospital Bakugou garantiu que S/n fosse atendida com prioridade, ele a acompanhou em cada exame e não saiu do seu lado durante a conversa dela com o policial, ela segurava firme em sua mão.

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