Olha só, estou de volta mais uma vez para trazer um pouco mais de desespero aaaaa
Tá tão gay esse capítulo, espero que se divirtam.
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"Em mais uma ofensiva ousada, o grupo autointitulado Demônios Noturnos, liderados por um dos vilões mais procurados do país, Blood Riot, atacou uma das bases do governo, causando um prejuízo de pode alcançar bilhões..."
As informações sobre o atentado ficaram em segundo plano, sem registro na memória de Katsuki uma vez que sua atenção estava voltada para a imagem de Kirishima nas poucas fotos de registro nítidas que a mídia possuía.
De punhos cerrados pressionados um contra o outro na frente do corpo, ele parecia ter tirado alguns segundos de seu tempo de fuga para posar em direção às câmeras que registravam o assalto no dia em que a foto foi capturada, e a julgar pela personalidade presunçosa dela, certamente o estava fazendo de propósito, uma maneira de zombar do sistema.
Um fanfarrão estúpido, sem respeito algum pelas autoridades (característica que internamente simpatizava). Assombrava Katsuki o fato de ele não apenas ser um vilão notório, como também ser líder de um grupo.
O fazia se irritar ainda mais ter sido ludibriado e estar sendo usado por ele. Eijiro conseguia instigar mais do que tesão em si. Havia também um certo tipo de curiosidade. Sem dúvida ele sabia discursar e entreter as pessoas a ponto de a fazerem esquecer seus pontos principais.
Sem pensar muito, desligou a televisão do escritório na tentativa de afastar os pensamentos sobre Kirishima que vinham o importunando. O cartão dele ainda estava em sua carteira, sem utilidade, óbvio. Perdera a data de propósito, cansado de dar ao vilão chances de o persuadir usando palavras e gestos doces.
O inferno que seria feito de marionete por um vilão. Katsuki tinha uma reputação a zelar.
Foi difícil desligar a mente quando o horário e data marcada se aproximaram, e ele se pegou pensando sobre o assunto durante o dia inteiro. Em cada oportunidade de descanso, lá estava a pergunta: deveria mesmo ignorar? Talvez pudesse utilizar a oportunidade para o testar e, quem sabe, talvez até mesmo capturar.
No entanto, bem sabia que um vilão como Blood Riot, por mais idiota que pudesse parecer, estava longe de ser ingênuo. Certamente ele estaria preparado para uma reviravolta esperada como Katsuki o trair.
O desgraçado sabia sua verdadeira identidade sabe-se lá desde quando. Talvez desde a primeira noite em que ele começou a trabalhar na boate, quem sabe desde o primeiro encontro ou quando os boatos de que queria servir a ele no privado primeiro tivessem começado a circular.
Kirishima não era nenhum trouxa, muito pelo contrário. E Katsuki também não era de se deixar cair nos encantos de um vilão e colocar em risco tudo o que ele lutou para conseguir.
