Olá, amores, como vão? Eu tenho tido menos tempo para escrever, então a paciência terá que ser uma constante a partir de agora.
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"Talvez tenha sido uma ideia estúpida"
Foi o que Katsuki considerou instantes depois de ter revelado seu plano e parte de seu segredo a Hitoshi. O sujeito podia ser irritantemente observador em situações comuns, tendo posse de informações comprometedoras então, podia ser muito mais afiado.
— Realmente achava que você era o mais lógico do grupo. — foi o que disse após um longo silêncio — Talvez o não mais sensato, mas o mais lógico, sem dúvida.
O olhar analítico e descrente de Shinso queimava em cima de Bakugou tal como ácido e seu olhar mordaz apenas alimentava sua indignação e raiva.
— Eu não vim para uma maldita análise clínica.
— Oh, não. Certamente não. Mas deveria, sabe? Para o caso de estar confundindo a situações e lançando mão de ferramentas perigosas.
— Foi uma merda de ideia confiar em você. — murmurou inconformado consigo mesmo. De fato, já não estava mais tão seguro de suas decisões e as falas do herói apenas reforçaram a dúvida que vinha carregando.
Antes que pudesse sair, uma das pontas do tecido de Shinso se envolveu em torno de seu punho e o manteve no lugar.
— O que você quer? Não vou ficar aqui sendo julgado por você.
— Entendeu errado, Bakugou. Não estou zombando de você, e sim alertando para as complicações desse plano. — houve uma mudança de pressão no pulso de Katsuki, o puxando para baixo em um convite para que se sentasse.
— É claro que eu considerei essas merdas, com quem acha que está falando?
— Atualmente com o sujeito cuja casa foi invadida por um vilão que o mimou com comida, e que tem se sentido muito atraído pelo invasor.
O olhar de Shinso era analisador e descrente e Katsuki se sentiu tentado a bater na cabeça dele na tentativa de exorcizar aquele espírito analista.
— Isso não significa que não sou capaz de me controlar.
— E não foi exatamente por isso que me convocou? Para usar minha individualidade e induzir sua mente a repudiar a presença do Blood Riot? Ainda que negue, uma parte sua se sente atraída por ele, e esse é o fator perigoso aqui.
O puxão insistente no pulso prosseguiu. Com um movimento rápido, ele tentou se livrar das amarras sem sucesso pelas faixas de tecido estarem envolvidas de modo justo em torno de seu pulso.
— Por isso eu te chamei. Vai fazer a merda da hipnose ou não é capaz?
— Você sabe que eu sou. No entanto, é importante considerar que existem falhas em demasia nesse plano.