IV - Armadilha

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Sei que estavam no aguardo, povo safado. Apreciem.

Só para constar, eu acabei de escrever e lancei. Então não foi revisada. Ignorem os erros que eventualmente irão surgir.

Do lado de fora da boate, havia uma área onde a luz dos postes não alcançava

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Do lado de fora da boate, havia uma área onde a luz dos postes não alcançava. Tudo o que se via eram sugestões de vultos iluminados pela luz azul neon do letreiro. Poderia muito bem ser o local de um crime ou o espaço perfeito para duas pessoas cheias de fogo no rabo e sem noção alguma de privacidade e perigo se pegarem. 

E era justamente naquela área que Katsuki colocaria seu plano em prática. 

Ansioso, ele remexeu no bolso interno da jaqueta de couro que usava, esfregando a pequena seringa que o ajudaria a colocar o meliante para dormir, eventualmente evitando alarde desnecessários causados pela luminosidade e barulho que sua individualidade geraria quando precisasse atacá-lo para o conter. 

Isso, claro, depois de beijar aquela boca e aproveitar um pouco do que ele tinha a oferecer. 

"Uma estupidez sem nexo. Basta injetar o calmante e nocautear o cara, não precisa beijar ele para fazer isso" a consciência tentou demovê-lo da ideia. O alcool em seu sangue, no entanto, lhe deu coragem para prosseguir com o plano. 

"O beijo vai deixar tudo mais convincente e facilitar o trabalho, uma vez que ele vai estar de guarda baixa"

Aquela merda de desculpa não passava de um falso pretexto. Que o inferno explodisse caso Katsuki admitisse se importar com o que qualquer pessoa pudesse pensar de sua atitude pouco profissional. Já tinha se submetido a humilhações por aquele caso, assumindo a maior parte enquanto Deku e o maldito Meio-a-Meio gastavam tempo dividindo espaço e trocando olhares apaixonados de quando em quando, merecia seu quinhão de diversão. E seria montando aquele touro. 

Levou menos de cinco minutos para Blood Riot aparecer, e Kastuki sentiu a mente simplesmente vadiar nas ideias mais absurdas assim que o viu. 

O universo era culpado por fazê-lo uma cadela com um fraco para homens altos e gostosos. 

Kirishima praticamente gingou até o seu lado, ostentando o sorriso confiante e olhar carregado da mais pura e sacana malícia. Por um momento ele parou, avaliando Bakugou que estava recostado contra a parede, parecendo muito animado e satisfeito por sua vitória. De cabeça baixa, ele ampliou mais da sua aura sedutora quando seu perfume se misturou ao de Katsuki, o deixando expectante. 

O braço direito dele despretensiosamente engaiolou Katsuki contra a parede quando ele se apoiou.

— Devo admitir que pensei que não ia encontrar você aqui. 

— Se fui eu mesmo que convidou, porque eu não estaria? 

A ponta da língua dele resvalou os dentes de cima quando ele deu de ombros. O sorriso cafajeste persistia em seu rosto. 

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