I - O plano

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Não me culpem por estar escrevendo mais um plot, o pessoal do Facebook me colocou fogo dessa vez e eu sou fraca para ideias gostosas assim. 

"No distrito três, o som alto de explosões e suas ondas de energias chacoalharam o chão de madeiea do cais na noite dessa quinta-feira

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"No distrito três, o som alto de explosões e suas ondas de energias chacoalharam o chão de madeiea do cais na noite dessa quinta-feira. Viaturas de polícia e pro-heros foram enviados ao local para impedir o assalto e conter os vilões. 

A força conjunta, porém, pouco pode fazer para conter a ação dos meliantes que, munidos de armas tecnológicas e usando suas individualidades ao máximo, conseguiram evadir do local carregando a maior parte das merdadorias roubadas. 

Alguns dos membros do grupo vilanesco autointitulado Demônios Noturnos foram capturados e enviados para prisões de segurança máxima. O delegado responsável..."

O resto da notícia se tornou um ruído de fundo desinteressante para Katsuki que saiu da lanchonete onde tinha ido tomar café naquela manhã por causa do atraso em despertar. Normalmente ele preferia cozinhar as próprias refeições, evitando assim sair da dieta, mas o inútil alarme não fez seu trabalho e ele acordou atrasado e mal humorado por causa da dor de cabeça e dos raios de sol em seu rosto. 

Chateado, ele tomou um gole do café que tinha comprado antes de cupir, amaldiçoando a péssima qualidade. Depositou a embalagem no lixo de modo nada sutil e rosnou para uma senhora que o olhou assombrada por sua demonstração de brutalidade. O rosnado intimidador a fez resmungar e sair andando, ofendida. 

"Ótimo, Katsuki, continue sendo assim, sutil e agradável com todos e vai acabar precisando mudar de cidade de novo se quiser conquistar a popularidade e apoio dos fãs que precisa para alcançar o top 10 de heróis" murmurou para si, arrependido por ter se deixado levar pela raiva. 

Certo, talvez não tão arrependido assim. Se a velha não queria receber uma cara feia, não deveria olhar para os outros os julgando.

Mais irritado do que quando saiu da lanchonete, ele alcançou sua moto, colocou o capacete, ajeitou o colete preto que usava e montou nela. Detestava a maneira como aquela merda chamava atenção desnecessária. Não que ele não gostasse de atenção, só não gostava daquele tipo de atenção, onde todos olham para você pensando em te comer ou dar. 

Desligando os pensamentos aleatórios, ele deu partida na moto, reclinou sobre ela e acelerou. O motor roncou furioso e ele saiu pela rua tão agressivo quanto de costume. 

(...)

Aquela seria sua primeira manhã de trabalho na agência de Deku. Pensar que aquele merdinha conseguiu subir ao primeiro lugar em tão pouco tempo e montar sua agência o deixava enciumado e o fazia se sentir impotente. 

Claro que o fato do namorado Meio-a-Meio dele ser rico facilitou um pouco o processo de aquisição daquele sonho.  

Óbvio que Katsuki gritou e o ofendeu quando o maldito lhe ofereceu uma parceria. 

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