➮ Channel Boy

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Hwang Hyunjin

Era realmente verdade.

Meu pai foi preso.

Mas, por ser réu primário, sua sentença caiu para cinco anos de prisão com o direito da petição da fiança após os três primeiros de confinamento.

Sabia bem de todas as suas façanhas, principalmente o jeito abusivo que tratava todos que trabalham para ele. Me dói afirmar que o meu pai, aquele que cuidou de mim na infância, é um perigo para a humanidade atual ficando livre para andar nas ruas.

Principalmente perto do meu filho, da minha sogra ou do meu ômega. Isso nunca mais.

Após uma longa conversa com Felix fiquei completamente convencido de que a culpa de tudo o que aconteceu no passado não foi minha, e sim dele.

Meu pai junto ao seu ego e inveja jamais aceitou a evolução que eu e meus irmãos tivemos; foi exatamente isso o que destruiu e dividiu a nossa familia a ponto de termos uma tão terrível perda com a morte da minha Omma.

Hwang Yuna era a ômega mais doce e pura existente nesse mundo. Sei que ela ficaria super feliz se soubesse que tem um netinho lindo e esperto como o pai alfa.

E por esse motivo estou aqui hoje, no cemiterio. Vim visitar seu túmulo e matar a saudade que tenho de conversar com ela. Não tenho ideia se pode me ouvir ou não, mas meu coração acredita que sim, então não hesito em o fazer.

- Olá, Omma. - Estava parado diante do seu espaço naquele local esverdeado, bem debaixo da árvore que eu indiquei. - Estava com tanta saudade, me desculpe por demorar tanto. Lembra do ômega que te falei assim que nos envolvemos e você me viu completamente louco para encontrá-lo? Eu o achei, mãe; na verdade, ele me achou. Sabe o que aconteceu? Descobri que temos um filhote juntos. Meu garotão tem os mesmo dons que eu, ele é tão forte, omma...

Me aproximei ainda mais e me sentei bem ao lado de seu nome gravado na pedra que ficava bem acima de onde estava enterrada. Ali, encostado na árvore e aproveitando a sua sombra, coloquei o buquê de lírios em um local apropriado e que ficasse bonito a vista de outros quando passassem, só então terminei o que tinha a dizer.

- Eu amo o Felix eo nosso filho, amo demais, Omma... eu prometo para você e para eles que seria forte o suficiente para fazer com que sejam felizes e fiquem protegidos, isso sempre! Eu prometo, mãe, prometo que vou cuidar bem deles e me cuidar também, sim?

E tão bom sentir que estou sendo ouvido por ela e melhor ainda é ter a total certeza de que irei me esforçar ao máximo para cumprir a promessa que acabei de fazer. O melhor de tudo é ver meu ômega carregando nosso filhote no colo enquanto se aproxima do local que estou no momento.

Nós combinamos de nos encontrarmos aqui, enquanto eu falava um pouco com a minha mãe, ele e Niki iriam em uma pequena cafeteria próxima para comprar a tão amada torta de morango que amam.

O pequeno desceu do colo do pai e veio correndo até mim com uma pequena flor na mãozinha.

- Papai! Papai! - Acho que não tenho forças o suficiente para saber lidar com esse pequeno. - Nini trouxe florzinha pra Vovó.

- Foi mesmo? - Porque eu muitas vezes não sei como agir com ele?

Sou um verdadeiro pai coruja.

- Sim! Sim! Sim! - Suas perninhas sacudindo nos meus braços me deixa fraco a ponto de explodir internamente.

Fofo do caralho.

Que saco.

- Já chega, anjinho, largue seu pai. - Meu amor chega para aliviar um pouco a minha euforia ou tenho certeza que morderias as bochechas do Niki.

O Ômega do aranha • HyunlixOnde histórias criam vida. Descubra agora