Reasons To Believe 🌹 JIKOOK ABO

🌹 XV || Little Things 🌹

 Olá, amores! 

Peço perdão pela demora. Espero que gostem deste capítulo. 

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🌹 #SweetRedRoses 🌹 

Boa Leitura! ❤ 

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“Amo a liberdade, mas sem você não me sinto livre.”
~ Cristina Deutsch

     Costumamos temer o desconhecido, e para mim tudo parece ter o dobro do peso em relação ao que aparenta para outras pessoas. Cresci sendo subestimado e tendo limitações impostas por terceiros, conhecer alguém que me encoraja e acredita em minha capacidade, é o mesmo que estar preso em um sonho. 

     Em relação a Jungkook, tudo o que parece comum para boa parte das pessoas da minha idade, para mim é um mundo novo ao qual me prendo a cada avanço pela simples curiosidade. Quero tentar, mas temo feridas que julgo não ter forças o suficiente para lidar sozinho. 

     Jungkook é um bom alfa, seria cruel prendê-lo a alguém como eu. 

     No entanto, as coisas não ficaram estranhas após o beijo. O alfa se deitou entre as almofadas, e colocou meu corpo sobre o seu, o abraçando na tentativa de me deixar confortável até normalizar minha temperatura corporal. O resultado disso veio quando adormecemos, e a consequência começou assim que Yoongi abriu a porta pela manhã. 

     Jungkook não despertou de imediato, mas não consegui me arrastar para longe se seu corpo por estar aprisionado por seus braços fortes. A vergonha me consumiu, especialmente diante dos inúmeros comentários do alfa bêbado, enquanto Hoseok fazia de tudo para silenciá-lo. 

     – Eu não disse, Bae?! – Yoongi disse um pouco alto, enquanto Hoseok tentava arrastá-lo para o quarto. – Sou o melhor cupido da porra desse mundo. 

     – Cale-se, Min Yoongi. 

     Levou um tempo para o beta conseguir tirá-lo dali, mas minha vergonha permaneceu por ter sido pego nessas condições. Se fosse na casa do meu pai, provavelmente Jungkook estaria sendo expulso por inúmeras acusações injustas, isso se Chowon lhe permitisse acesso a propriedade. 

     – Jungkook, por favor, acorde. – murmurei, tocando levemente suas bochechas. – Por favor, me deixe sair. 

     – Jiminnie? – o alfa questionou sonolento, logo afrouxando seus braços que me mantinham protegido. – Você precisa ir ao banheiro? 

     – Não é isso. O seu amigo. – sussurrei, desviando o olhar para evitar observá-lo. – Ele... Ele nos viu assim. 

     – E? 

     – Você não se importa? – questionei surpreso. – Ele pode ficar no seu pé depois. 

     – Nada com o qual eu já não esteja acostumado, Jimin. – respondeu ainda de olhos fechados. – Você se sente melhor? 

     – Sim, não tenho mais frio. 

     – Isso é bom, meu anjo. – disse ele, erguendo um pouco o rosto para deixar um selinho em minha testa. – Você quer ir para seu quarto? Acho que já passou da hora de ir embora.