6. Apoio

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Ok, uma att dupla 😬

Lembrem-se que os personagens dessa fic são complexos

Boa leitura❤️

💍

As temperaturas subiam à medida que o verão se aproximava e Louis com certeza não era fã de calor. Não gostava do verão e tinha lembranças terríveis de quando estava no continente americano, bem na região dos trópicos, e os verões ali foram torturantes para ele, especialmente porque, como um alfa bem respeitado e muito elegante, sua vestimenta era composta por muitas camadas. Suspirou ao dar um gole no suco de laranja sobre a mesa, era meio-dia e ele almoçava em sua casa, não fazia questão de ter as refeições na mesa comprida da sala de jantar porque se sentia mais sozinho do que já era e preferia comer na sala de café da manhã, na mesa redondinha que tinha vista para o jardim dos fundos.

Era maio e ele usava uma camisa branca sobre a regata da mesma cor, além de suspensórios e sua calça preta habitual. Não era um traje elegante, de tecido nobre ou muito elaborado, eram peças simples, de boa qualidade e que cumpriam sua função. Cortou um pedaço de carne e balançou a cabeça, perdido em seus próprios pensamentos, confuso com o que deveria fazer quanto ao seu casamento.

Aquele assunto o chateava, voltou a Londres com o objetivo de se casar naquela temporada, que acabava mês que vem, e ainda não tinha encontrado um ômega que lhe chamasse a atenção. Não além de Harry, que estava indisponível para o matrimônio e Louis sofria pelo rapaz não querer se casar, mantinham aquele caso proibido há pouco mais de um mês e estavam perdidamente apaixonados um pelo outro, embora nunca realmente tivessem dito aquilo. Estavam infinitamente mais íntimos, não apenas em questão física com o sexo, mas emocionalmente estavam muito mais próximos e a relação que construíam era linda, repleta de carinho e cumplicidade.

Poderiam não ter estabelecido um rótulo porque ambos tinham suas reservas e um não queria pressionar o outro, porém estava óbvio para quem quisesse ver que os dois se amavam. Estavam namorando, embora nenhum deles tivesse tocado no assunto. Harry não tinha olhos para outro alfa e tampouco Louis se interessava por outros ômegas, estavam imersos em seu mundinho confortável de paixão e carinho e nada era mais precioso que aquilo. Viam-se praticamente todos os dias e quando estavam separados mal viam a hora de se encontrarem de novo para trocarem um beijo gostoso ou um abraço apertado, Louis dormia com Harry com bastante frequência e era maravilhoso abraçar seu ômega durante as madrugadas frias, ou acordar com ele todo manhoso pedindo um beijinho.

Frequentavam os bailes e voltaram a dançar juntos, não o evento inteiro, Louis tinha a honra de guiar Harry pelo salão em duas ou três danças e as espaçava ao longo da noite para não passar vontade. Dançava com outros rapazes graciosos, mas seu olhar não desviava de Harry um segundo sequer e se desesperava quando ele saía do salão por um longo período, preocupado se alguém tinha segundas intenções com ele ou se tinha passado mal. E quando o via novamente, seu coração podia bater aliviado ao vê-lo bem e contente.

Alguns dias, passearam juntos, obviamente não sozinhos, às vezes Timothée ia com eles ou Zayn e Liam os acompanhava, cientes do que acontecia entre Louis e Harry. Andavam pelo parque, foram à cinematográfica ver um filme curto de apenas cinco minutos, mudo e que não tinha nem mesmo um enredo, era um conjunto de cenas cotidianas, mas os dois gostaram muito daquela tecnologia, ou aproveitavam para ir a uma confeitaria e se empanturrar de doces. Estavam aproveitando o tempo juntos e, Louis não sabia se era porque estava claramente próximo de Harry ou se o seu desinteresse em outros era visível, mas ele parou de receber propostas e pais querendo oferecer seus filhos a ele, o que reduziu bastante seu estresse.

E, naquele um mês em que estavam mais próximos – o marco foi quando fizeram amor pela primeira vez –, não apenas o casal estava íntimo de maneiras inimagináveis, mas Louis também se aproximava de Timothée. Um dia, foi para a casa de Harry para o jantar e o garotinho foi um doce com ele, mostrou seus brinquedos e o alfa lhe ensinou a jogar cartas e ainda foi o escolhido para contar uma história para ele na hora de dormir. Não esperava aquela proximidade e muito menos gostar tanto do pequeno, contudo era inevitável não cair de amores quando Harry falava do filho com tanto amor e carinho.

De Volta a Londres | Larry Stylinson Onde histórias criam vida. Descubra agora