O Incêndio

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Segredos da Casa Amaldiçoada (Episódio 5 – Continuação)


Invasão de Porcos.


Após aquela visita e ter tido aquela supressa não tão agradável para ela, Sra. Mariana voltou para a sala de jantar, colocou a travessa sobre a mesa, sentou-se novamente e contou para o marido que era aquela senhora gentil trazendo algo para eles comerem, mas ficou quieta em relação ao nome daquela senhora, pois seus filhos estavam à mesa e podiam ligar uma coisa com a outra e ficarem assustados e ela não queria os ver de novo assim, pois estavam vindo de um bom período de paz e tranquilidade naquela casa. Enquanto jantavam assistiam a televisão que era pequena e ficava em cima de um móvel que era uma espécie de estante.


Mas nem tudo permaneceu do jeito que Sra. Mariana queria. No final da sala de jantar tinha uma porta que dava para o quintal atrás da casa onde passava o rio após o barranco, a porta se abriu de supetão e entraram invadindo os cômodos da casa alguns porcos correndo desesperados e grunhindo de forma assustadora e ameaçadora. O casal rapidamente pegou os filhos e correram para o andar de cima. Não entenderam o que estava acontecendo, como aqueles porcos raivosos foram parar dentro de casa. O vizinho que moravam ao lado mais próximo criava porcos e de alguma forma eles devem te fugido e ido parar dentro da casa deles, assim pensaram. Sr. Ivanildo que estava no meio da escada, desceu para abrir a porta de frente da casa onde os porcos tinham se aglomerado e estavam muito agitados. Com cuidado ele passou por entre os porcos e abriu o portão e todos os porcos saíram da mesma forma que entraram, em uma carreira desesperada, mas enquanto os porcos saiam, ele viu no topo da escada um vulto parado ao lado da sua família que olhava as ações que ele tomava, mas como sempre fez, ele ignorou aquela presença, mas achou que aqueles porcos foi um tipo de condutor de forças malignas que invadiu a casa e serviu para fortalecer a maldição que assolava aquele lugar. Sr. Ivanildo olhou pela janela da sala que dava para a rua e viu o vizinho vindo correndo desesperado para recolher seus porcos que haviam fugido do cercado.


Noite de Natal.


Algumas semanas à frente, era Natal e a família iria passar a noite de Natal na casa dos pais de Sra. Mariana. Naquela noite estavam todos animados na casa onde um dia eles moraram antes de ir para aquela casa nova. Sr. José e Sra. Joana estavam irradiantes com a presença da filha, do genro e dos netos. Mauricio, que ainda era bebê, já estava andando e falando algumas palavras e era a diversão e motivo de muitas gargalhadas de alegria da família. Mateus e Cristian estavam na rua brincando com os velhos amiguinhos.


- Então minha filha – disse Sr. José –, pelo visto as coisas entraram no eixo né?


- Graças a Deus, pai – respondeu enquanto fazia gracinha para Mauricio rir e fazer seu avô rir junto, para ela era uma maravilha ver os dois interagindo, e preferiu não falar nada do que aconteceu nos últimos dias.


- Mariana – disse a Sra. Joana –, não é melhor chamar as crianças para comerem alguma coisa? Eles devem estar com fome.


- Quando o Ivanildo for embora a gente os chama para entrar e comer, estão se divertindo.


- Que pena Ivanildo que você vai ter que trabalhar muito cedo amanhã – disse Sra. Joana.


- Verdade, uma pena mesmo, mas ir trabalhar de lá de casa é mais fácil para mim – disse Sr. Ivanildo.

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