Juntos Novamente

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Segredos da Casa Amaldiçoada (Episódio 7 – Final)


A senhora de cabelos longos e grisalhos, usando um vestido bastante encardido e longo, entrou pela porta dos fundos e atravessou a sala indo em direção a escada de ferro que ficava na outra ponta da casa, próxima a entrada principal. Ela parou no pé da na escada de ferro e aparentemente estremeceu, temendo em continuar a subir, mas continuou. Sra. Mariana se colocou a ir atrás e ver aonde Sra. Elvira iria chegar, mas ela tinha noção de onde ela estava indo. Sra. Elvira parou no meio do corredor que ficava entre os quartos, cujos eram dois de um lado e dois de outro, olhou para trás e fez um sinal de silêncio com a mão a levando até a boca para Sra. Mariana, deixando claro que não poderiam ser notadas ali.


Sra. Elvira entrou nos quartos onde pessoas foram assassinadas e após a Sra. Mariana entrou também naqueles quartos inutilizados cheios de coisas velhas e completamente bagunçados. No sonho era como se Sra. Elvira quisesse lhe falar algo sobre os quartos, mas ela não abria a boca, não esboçava nenhum ruído, mas no meio do sonho assim que as duas entraram nos quartos, braços esqueléticos começaram a surgir de dentro das paredes e tentavam segurar as duas, após sombras invadiram o local e em meio aquelas sombras, rostos com feição de horror e raiva surgiam, impossibilitando-a de ver o que Sra. Elvira estava tentando mostrar naquele quarto.


Horrorizada, Sra. Mariana acordou respirando fundo e segurando o pescoço como se quisesse retirar uma das mãos que lhe agarrou no sonho, sentiu desejo de ir até os quartos, mas naquela hora da madrugada não era uma boa ideia de ir até lá, sem contar que achou que acordaria os filhos ao passar pela porta que fazia barulho para abrir devido ter que tirar a corrente, então com muito custo voltou a dormir para ver se continuava o sonho, pois ficou curiosa em saber o que era, mas o sonho não voltou e ela só acordou pela manhã.


Tomando Atitude.


Após o café da manhã, enquanto o casal donos da casa amaldiçoada conversavam sobre possíveis soluções de acabar de vez com aquele mal. As crianças estavam no quarto assistindo televisão. Enquanto os dois assistiam televisão, o bebe Márcio estava no berço dormindo. Compenetrados assistindo a desenhos, a televisão desligou sozinha. Mateus levantou e foi ligar novamente a Tv no botão, mas a televisão não ligava. Cristian então levantou também e foi mexer na tomada achando que era a solução, mas não ligava. A porta do quarto fechou sozinha com uma forte batida, e no mesmo momento a televisão ligou com chiados e gritos histéricos de horror.


Os dois filhos de Sra. Mariana começaram a gritar pela mãe que subiu correndo a escada de ferro que dava acesso ao segundo andar. Sra. Mariana e Sr. Ivanildo tentavam abrir a porta do quarto que estava parecendo bloqueada, sacudiam e sacudiam e a porta não abria. Ao ouvir as três crianças chorando e os ruídos e gritos de horror e raiva que vinham da televisão, Sra. Mariana ficou desesperada e até pensou em correr para entrar pela janela pelo beiral da casa, pois seus três filhos estavam perigo e precisava fazer alguma coisa. Como a porta era de madeira, Sr. Ivanildo deu alguns chutes fortes que acabaram quebrando a porta e abrindo-a. Ao entrarem, Sra. Mariana e Sr. Ivanildo abraçaram os três filhos que já estavam no quarto dela junto ao berço do bebê e Sra. Mariana encorajada começou a falar com propriedade contra algo que ela sabia que estava dentro do quarto, mas não podia ver, mas que fazia a televisão emitir aqueles sons e fazer as portas do guarda roupas baterem freneticamente.


- Eu sei que vocês querem nos expulsar desta casa, mas não iremos sair por sair, essa casa agora nos pertence, não somos culpados de vocês terem sidos assassinados e vocês também devem lutar contra o mal que os assolam – gritava Sra. Mariana.

Segredos da Casa AmaldiçoadaOnde histórias criam vida. Descubra agora