Em um dia que ela supôs ser quinta-feira, elas tomaram banho novamente. Ela foi levada primeiro, sozinha. Dolohov observou-a se despir novamente, observou-a sob o chuveiro. Ele açoitou suas roupas e entregou cada item de volta para ela, um de cada vez. Começando com sua calcinha.
Ele sorriu e correu os dedos pelo algodão enquanto ela estava na frente dele, pingando em sua toalha.
— Aprecie esses momentos, sangue-ruim, — disse ele. — Você não vai precisar de calcinhas por muito tempo depois de amanhã.
Ela não lhe deu nenhuma reação. Incapaz de falar, ela se concentrou em se tornar inexpressiva. Ela puxou a calcinha sob a toalha e lutou com o resto da roupa em seu corpo ainda molhado.
Quando a devolveram e levaram cinco meninas, depois mais cinco, nenhuma delas reclamou da falta de privacidade nos chuveiros. Então, ela assumiu que era uma circunstância especial para ela.
A notícia correu entre as meninas que o Leilão aconteceria naquela sexta-feira à noite. Sussurros suficientes foram ouvidos para dar um palpite sólido. Ginny começou a andar pela sala, tentando descobrir o máximo de detalhes que podia. Hermione sentou no canto com Luna enquanto a loira brincava com seu cabelo, trançando e destrançando distraidamente.
— Devemos tentar de novo atacar? — Gina perguntou ao quarto. — Não temos mágica, mas temos números. Em vez de cinco contra dois, poderíamos ser cinquenta contra um punhado.
Houve um silêncio pesado, e alguém disse: — Depois do que aconteceu... com Parvati e Lydia... eu só...
— Eu teria mais medo de viver do que de morrer, se eu fosse você, — Pansy disse, encarando suas unhas.
— Você está se voluntariando comigo, Parkinson? — Gina perguntou.
Pansy sorriu. — Eu não sou voluntária.
Gina olhou para ela. — Hermione? O que você acha? Eles não aumentaram o número de guardas. Ainda é apenas Dolohov e pelo menos mais um. Da próxima vez que eles entrarem na sala, nós poderíamos... eu não sei. — Gina deixou seus braços caírem para o lado.
Gina olhou para ela, esperançosa, animada. Hermione olhou de volta.
Gina teve banhos privados por cinco dias agora. Ela não tinha visto Lydia Baxter sangrar até a morte na frente dela. Ela não tinha ouvido os gritos de Luna. Ela não sentiu o calor da mão de Dolohov entre suas pernas, não sentiu seu hálito fétido enquanto ele falava em sussurros lentos sobre o que queria fazer com seu corpo.
Gina tinha voz.
E era brilhante que ela ainda quisesse usá-la. Verdadeiramente. Mas Hermione já estava tendo problemas para fazer contato visual com as pessoas. E ela sabia o suficiente sobre choque, submissão e tortura para saber que não estava no estado de espírito certo para discutir isso agora. Que as pessoas morreriam, e viveria na alma de Hermione como um fungo.
Gina estava esperando por uma resposta. A sala inteira estava.
Hermione ainda não tinha voz. Em vez disso, ela deu de ombros.
Então, observou Gina piscar para ela. Observou várias das meninas mais novas desviarem o olhar, os olhos úmidos. Vi os olhos de Pansy se estreitarem e o olhar de Penelope Clearwater cair.
Luna pegou a mão dela, entrelaçou os dedos e cantarolou uma pequena canção.
— Nada? — Gina fez uma careta. — Só — ela deu de ombros, uma imitação dela — Só nada? — Ela riu, um som oco. — Merlin, Hermione! Pense! Dê uma opinião! Não é nisso que você é boa?
Os olhos de Ginny estavam arregalados e em chamas. Várias garotas se mexeram e olharam com atenção extasiada.
— Gina... — Cho começou.
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The Auction | Dramione
FanfictionTradução concluída. Na esteira do triunfo do Lorde das Trevas sobre Harry Potter, os derrotados devem aprender seu novo lugar. Hermione Granger, ex Garota De Ouro, foi capturada e reduzida a bens humanos. Vendida para o maior lance como o prêmio máx...