Capítulo 3 - Hospital.

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Você está esperando em umas das cadeiras do hospital, algum médico sair da sala de emergência onde aqueles dois estavam, você tentou resolver tudo em casa, mas os dois foram esfaqueados e isso não podia ser tratado com o que você tinha no apartamento, a briga foi feia, os estavam em um estado crítico e o John Doe humano quase morreu, por ser um pouco mais fraco que o John Doe entidade. Depois de um bom tempo, um médico se aproxima de você e você se levanta.

- Ótimas notícias, os dois sobreviveram e estão bem, mas não vão poder andar ou fazer movimentos bruscos por um bom tempo, me diga, o que aconteceu para os dois ficaram naquele estado?

- Aam. . . Bem. . . Digamos que. . . Foi um pequeno acidente passional. - você responde de forma vaga.

- Pode explicar melhor? - o médico insiste por uma resposta detalhada.

- . . . Bem. . . Um bandido entrou lá na nossa casa, então eles dois tentaram me defender, eles conseguiram expulsar o bandido, mas eles levaram um monte de facadas e eu não vi nada porque eu tava escondida.

- hum. . . Acredito. Mas então sobre os seus. . . Namorados?

- É. . . Eu acho. . .

- Uau. . . enfim, seus namorados vão ter que ficar internados aqui por um tempo, eles não condições de ir pra casa, se quiser, pode ir vê-los agora.

Você entra na sala e vê os dois homens deitados em macas um ao lado da outro, John. (vamos chamar o John Doe humano assim) estava acordado, então você se aproxima dele e senta na maca.

- Você tá bem? - você pergunta.

- Meu amor, você pode me explicar o que aconteceu??? Por que aquele cara se parece tanto comigo? Por que ele tava na nossa casa? Era dele que você estava falando? O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI??? - John falava rápido, claramente em pânico, pobrezinho, seu neném estava tão assustado, você se aproxima e o abraça, fazendo ele afundar o rosto no seu pescoço.

- Se acalme, John, eu vou te explicar tudo mais tarde, mas por enquanto, eu quero que apenas me diga como você tá e se tá precisando de algo, respire

John se acalma um pouco mais com o seu abraço, ele retribui ainda meio tenso, você faz um cafuné na cabeça dele para conforta-lo, vocês ficam desse jeito por uns 20 segundos, até você se separar do abraço para poder explicar a ele o que você entendeu (o que não era muita coisa).

- Olha, eu vou explicar, mas eu já vou logo avisando que também não entendi muito muita coisa. - você põe as mãos nos ombros dele e o olha fixamente.

- Tá bom. - ele responde um pouco nervoso pelo que está prestes a ouvir.

- Seguinte, eu acho que. . . Sei lá, você ou. . . Ele. . . Eu acho que foi ele. . . Que foi clonado, mas numa versão mais fofinha, que eu já vi antes, mas ele/você ou você/ele, só fez isso pra tentar chamar minha atenção, mas pelo visto dessa vez não foi porque ele quis e sim por alguma outra coisa que ninguém sabe o que aconteceu. . . E foi isso que eu entendi dessa situação toda.

- . . . Eu não entendi nada.

- Eu também não. - você choraminga.

Do nada, um bisturi voa entre vocês, os dois olham para o lado, e o outro Doe estava com um olhar psicótico para cima de seu outro eu.

- Eu vou terminar de te matar matar matar, seu filho da puta. - ele pula da cama e voa direto no pescoço do John.

- DOE, ESPERA!!! - você pula na frente para tentar defende-lo.

Dois problemas. . .Onde histórias criam vida. Descubra agora