Capítulo 08.

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Marrye on;

Carlisle deu alguns pontos no braço de Bella, em seguida me pediu para deixá-la em casa junto de Edward

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Carlisle deu alguns pontos no braço de Bella, em seguida me pediu para deixá-la em casa junto de Edward. Não deu tempo de me despedir de ninguém, simplesmente entrei no caminhão monstro da garota na parte de trás e me deixei levar. O caminho inteiro até minha casa, que é a mais perto, foi silencioso. Até que eles começaram a falar sobre o que aconteceu e outra briguinha sobre transformação, eu vou socar ela se isso se repetir. Ela viu como Jasper ficou na presença de sangue e ainda tem a audácia de pedir isso? Mesmo depois do machucado que ganhou? Ela só pode ser uma sadomasoquista, não é possível.

— Mande um abraço para eles por mim. — Disse para o vampiro no banco do motorista que concordou com um sorrisinho mínimo, em seguida puxei Bella pela orelha fazendo-a resmungar. — E você, certifique-se de usar o colar! Não precisamos de mais problemas, certo?

— Certo. — Ela sorriu meio envergonhada.

— Ótimo, boa noite casal. — Saí do carro batendo a porta de leve, então estiquei meus braços para aliviar a dor nas costas. — Se cuidem.

— Você também. — Eles disseram juntos.

Entrei na trilha da floresta indo até a minha casa, o carro não conseguiria passar por aqui então eu tenho que ir o resto do caminho à pé sozinha no meio da noite. Bem seguro né? Eu sei, que não parece, mas os outros que têm que tomar cuidado comigo. Ui que medo, toda perigosa ela. Faltava questão de metros para passar a barreira do escudo ao redor da minha casa, mas algo me fez parar, foi o som de um galho quebrando.

— Você não é nem um pouco discreta. — Me virei olhando a ruiva que revirou os olhos.

— Gosto de ser o centro das atenções. — A vampira deu de ombros se aproximando, continuava mortalmente bonita e perigosa. — Vim aqui te pedir desculpas, meu alvo não é você... E você sabe disso.

— Victória me pedindo desculpas? Isso é uma pegadinha? Cadê as câmeras? — Olhei ao redor fazendo-a revirar os olhos com uma careta, isso foi realmente surpreendente. — Pode repetir de novo? Eu não escutei direito.

— Nem morta.

— Você já está meio morta. — Provoquei fazendo-a sorrir. — Tudo bem, sei que você estava desesperada naquele dia e até agradeço, sem você eu não descobriria o que eu de fato sou. — Abro os braços como se me mostrasse pela primeira vez para ela.

— E o que você é? — Ela ergueu a sobrancelha curiosa.

— Ninfa.

— Caralho...

— É, bem louco né? — Coloquei as mãos na cintura imitando uma xícara, então passei a língua pelos lábios antes de continuar minha fala. — Então ruiva, o que veio fazer aqui na casa das bruxas? Quer que eu leia sua mão ou tire sua sorte no tarô?

— Vim pedir um favor. — Ela suspira fundo e fecha os olhos antes de continuar, sua expressão era séria. — Não se envolva na guerra.

— Como? Guerra? Que guerra? — Franzi o cenho.

— Entre mim e os Cullen's, vai ficar bem pesado daqui para frente e eu não quero você no meio. — Cruzou os braços olhando para cima, mais aliviada de ter falado tudo de uma vez. — Naquele dia que eu te mordi, você me disse que não estava de nenhum lado e entendida tanto eu quanto a humana... Então não quero que se machuque, já que a briga não é sua.

— Parece bem justo, mas você sabe que se for para defender meu companheiro eu vou né? — Sorri prepotente imitando sua pose, cruzando os braços. — Sou teimosa meu bem.

— Faria o mesmo pelo James, bom você está avisada. — Sorriu lasciva, parecíamos uma dupla de delinquentes juvenis planejando um uma grande pegadinha na escola. — Lá eu não posso fazer nada, pelo menos tentei dizer que não quero brigar com você.

— Eu agradeço, vê se não mata ninguém por aqui em Fork's. — Agradeci brincalhona e ela sorriu mais.

— Não prometo nada. — Piscou antes de desaparecer nas sombras da noite, me deixando sozinha.

Se a situação não fosse uma completa desgraça, eu juro que poderíamos ser ótimas amigas. Poxa vida, ela só está tentando vingar o amor perdido, eu faria o mesmo. Não quero que a Isabella se machuque, mas não quero entrar nessa briga contra a ruiva. Meio que simpatizei com ela? É, deve ser uma boa definição para tudo isso.

( ... )

Os dias foram se passando, a família de vampiros tinha faltado alguns dias na escola e a paranóia da Swan só aumentou. Não vi nenhum dos Cullen's depois daquilo, bom, aproveitei para descansar um pouco e pensar na vida. Hoje o dia na aula foi tranquilo, nada de diferente do habitual. A única coisa que me estressou foi que nos últimos dias a Swan tem esquecido de usar o colar, colocando ele só quando eu chamava sua atenção sobre isso. Depois da aula eu fui direto para casa, porém no meio do caminho trombei com uma certa pessoinha que disse ter algo sério para falar comigo.

— Vocês vão embora de Fork's?! — Coloquei as mãos na cintura indignada.

— Carlisle deveria parecer dez anos mais velho, as pessoas estão começando à perceber. — Jasper tentou argumentar ao mesmo tempo que tentava achar as palavras corretas para dizer isso, ele parecia bem tenso. — Fora que é perigoso, a humana do Edward ainda pode causar problemas se ficar com ele e...

— Vocês acham que se afastar dela vai protegê-la? Vocês vão estar dando ela de mão beijada para a Victoria se fizerem isso.

— Mas...

— Não, não, não. — Cortei sua frase já sabendo que ele tentaria me enrolar, provavelmente a família dele lhe mandou dizer todo esse script. — O que é que você queria me perguntar?

— Quero te pedir, por favor. — Ele se aproximou de mim de uma vez e então segurou ambas as minhas mãos, me olhando no fundo dos olhos, parecia desesperado e esperançoso. — Venha conosco... Comigo.

— Oi? — Arregalei os olhos claramente confusa.

— Não quero te deixar aqui, não quero ficar longe de você Marrye, eu lhe imploro! Venha venha comigo.

— Eu, eu... Puta merda.

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𝐖𝐞𝐢𝐫𝐝 𝐠𝐢𝐫𝐥 → ᴊᴀsᴘᴇʀ ʜᴀʟᴇ / ᴡʜɪᴛʟᴏᴄᴋ' Onde histórias criam vida. Descubra agora