Capítulo 08.

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Marrye on;

Caminhei lentamente até os dois caras sem camisa que barravam a passagem com um jipe, que estava de lado tampando a estrada

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Caminhei lentamente até os dois caras sem camisa que barravam a passagem com um jipe, que estava de lado tampando a estrada. Estavam encostados no carro, tinham olhares cúmplices tentando se comunicar sem dizer em palavras o que pensavam. Eles sabem que eu não sou fácil, eu sei que eu não sou fácil, a única pessoa que eu provavelmente obedeço nessa vida é o Jensen — fora ele, ninguém tem esse poder sobre mim. Antes que Jasper ou meus primos saíssem do carro eu olhei para eles por cima do ombro e neguei, rapidamente entenderam o recado ficando quietos lá dentro. Sei que se eu precisar eles vão vir na velocidade da luz, fora que sou ameaça ó suficiente para botar esse dois para correr sozinha — mesmo que grávida.

— Eai bolota. — Paul tentou brincar mas vacilou o sorriso vendo minha cara, seus olhos percorreram meu rosto enquanto eu me aproximava dele. O moreno congelou como se visse um fantasma, deve ter percebido que não estou para brincadeira.

— Tira a porra do carro da estrada, se não vocês vão acabar de baixo dele! — Fui direto ao ponto sem nem deixar eles argumentarem, parei na frente dos garotos um tanto quanto mais altos e botei as mãos na cintura.

— Uou, calma, vamos relaxar um pouco e...

— Jared, eu vou arrancar teu couro no dente se continuar essa frase. — Ameacei e vi seus olhos arregalados de leve, estava tão surpreso quanto Paul. Acho que é a primeira vez que eu fico puta com alguém da matilha que não fosse o Jacob, pois é, não deviam ter tocado na minha preciosa paciência.

— Sam não deixa e como ele é o alfa temos que seguir ordens, desculpa Maye. — O mais novo passou a mão pela própria nuca constrangido, em seguida desviou o olhar. — Se aquela coisa nascer...

— Bebê, o correto é bebê e não coisa. — Corrigi desacreditada, como um bando de homens não tem um pingo de raciocínio na cabeça? — Não sei se perceberam, mas eu também estou grávida de um vampiro e tem uma coisa crescendo em mim. — Dei ênfase em coisa com um explícito deboche na voz, logo apontei para minha barriga. — Vão fazer o que? Me matar?

— Não, nunca faríamos isso! — O Lahote se prontificou quase gritando, parecia que eu tinha falado a maior barbaridade que ele já ouviu em toda a sua vida.

— E o que me diferencia da Isabella nessa situação? Hum? A criança não vai nascer um mostro louco por sangue, sei disso muito bem já que sou uma caçador... Enfim, sou uma ninfa e conheço muito melhor o mundo sobrenatural do que vocês lobinhos de Forks. — Dei um tapa no peitoral do Paul que estava mais próximo de mim, o resultado foi um gemido sofrido de dor, não, não vou pegar leve. — Seus burros, deviam se envergonhar.

— Mas o Sam...

— Querido, o Sam não muda nada nessa equação. — Revirei os olhos cansada, mas logo ri baixo tendo uma idéia revolucionária. Um sorriso malicioso surgiu em meu rosto com uma ideia maluca na minha cabeça, não sei como, mas isso deixou eles mais assustados do que quando eu estava brava. — Já sei como resolver isso tudo sem ter uma única briga... Talvez uma, mas vai ser só o Sam que vai sair com um tapas.

— Como?? — Eles perguntaram juntos e eu ri me divertindo.

— Emily. — Disse simples e eles se entre olharam em choque, aposto que não esperavam por essa e eu tenho certeza de que a garota não sabe de nada que está acontecendo. Ela é do tipo que ficaria revoltada com uma situação dessas, ainda mais sabendo que os vilões da história são os garotos que ela enche o bucho todo dia. — Vou trazer a Emily para o meu lado.

( ... )

Mudamos nossa rota indo para a reserva, eu e Stella estamos indo de carro sozinhas mesmo. Massimos e Jasper ficaram encarregados com a super missão de chegar na casa dos Cullens com as bolsas de sangue e os remédios sem serem percebidos, não estou preocupada com eles, sei que os dois são duas máquinas de matar. Sobre Jared e Paul? Esse dois cantaram pneu pela estrada indo falar com Sam, vão tentar pedir para que o alfa da matilha tenha um diálogo comigo. Só não vão mencionar o fato de que eu vou levar minha arma secreta, no caso a Emily. Os quileutes só conseguem ler a mente uns dos outros na forma de lobos, então tudo o que os dois patetas tem que fazer é ficar na forma humana até na hora da conversa. Simples, prático, não muito rápido, porém bem mais seguro.

Se minhas contas estiverem certas, a gravidez da Isabella vai durar mais duas semanas ou menos. Ela está chegando no estado mais preocupante por não se alimentar direito, o parto numa situações dessas é desastroso e eu não desejaria isso nem para o meu pior inimigo. Espero do fundo da minha alta que dê tudo certo, pois se não, vou ter que apelar mais ainda. Com apelar, eu quero dizer chamar o Jensen, minhas tias, o Maxon e a Victoria para me ajudarem — sei que estão todo na puta que pariu e super ocupados, contudo, com certeza viriam correndo me ajudar. Se bem que só o Jensen irritado acabaria com todos eles, bem mais prático, ainda mais depois de sua pequena e acidental transformação em um sobrenatural.

— Você vai fazer oito meses em quatorze dias, deveria pegar mais leve. — A bruxa comentou trocando a marcha do carro, parecia incomodada com algo. — Marrye...

— Sim? — Olhei ela desconfortável pelo seu tom de voz ao me chamar, parecia manso e cauteloso de mais.

— Seu pai te ligou alguma vez nesses últimos dias? — Me olhou de canto de olho, suas preocupação é tão evidente quanto teus olhos azuis.

— Não, a última vez faz quase um mês e ele teve a audácia de pedir um convite para um chá de bebê. — Cerrei os dentes em desgosto e ela suspirou em peso, ambas preocupadas com as ligações aleatórias.

 — Cerrei os dentes em desgosto e ela suspirou em peso, ambas preocupadas com as ligações aleatórias

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𝐖𝐞𝐢𝐫𝐝 𝐠𝐢𝐫𝐥 → ᴊᴀsᴘᴇʀ ʜᴀʟᴇ / ᴡʜɪᴛʟᴏᴄᴋ' Onde histórias criam vida. Descubra agora