Capítulo 02.

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Marrye on;

A fofoca se espalha em Fork's mais rápido do que uma praga num vilarejo pequeno

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A fofoca se espalha em Fork's mais rápido do que uma praga num vilarejo pequeno.

Depois de ter revelado minha gravidez vários boatos surgiram, alguns dizendo que eu não sei quem é o pai e por isso sumi, outros falando que era o Embry por sermos próximos, teve gente falando até que era de Jasper mas ele não quis assumir. Até onde vai a maldade humana? Não sei, só sei que a do meu primo supera já que o vampiro estava por um fio de explodir. Frase por frase, pensamento maldoso por pensamento maldoso, ele estava quase fazendo um massacre de raiva. Já eu, não me importava com nada disso. Meu foco principal era achar Jasper no meio de toda essa bagunça, o que estava razoavelmente difícil. Decidi por fim entrar na casa dos Cullen, sequer olhei se tinha alguém perto, tudo o que eu fiz foi ir na direção do quarto dele. Sei que o loiro sente as emoções de outros seres vivos, então está tendo que suportar a sede de sangue de todos os vampiros presentes na festa. Isso é difícil, se conheço ele bem, o vampiro deve ter se isolado para evitar possíveis tragédias — como no aniversário da Swan.

Andei até a porta e agarrei a maçaneta gelada, tirei o objetivo rapidamente e adentrei o cômodo. Estava vazio, então só faltavam duas opções. Primeira, ele está no telhado. Segunda, ele voltou para festa e nós passamos por dois caminhos diferentes impossibilitando um encontro. Tudo que fiz foi suspirar me sentando na cama de frente para porta da varanda, ou sacada, sei lá. Observei as árvores pensativa, estava tudo muito quieto e o som da festa parecia abafado para os meus ouvidos.

— Marrye?

Alguém me chamou da porta do quarto, um sorriso singelo alcançou o canto de meus lábios mas me contive. Olhei por cima do ombro vendo-o fechar a porta, trancando ela para que ninguém nos atrapalha-se. Embora não pudesse escutar seus passos, sentia sua presença se aproximando. Estava cauteloso, como se eu fosse um animal selvagem arisco que ele tentava capturar. Seu choque foi imprescindível, suas orbes douradas fitavam meu corpo com uma devoção fora do normal. Estava assustadoramente congelado me olhando, parecia estar numa paralisia do sono aonde não tinha reação e não conseguia diferenciar o real do irreal.

— Bonjour, vai ficar me olhando com essa cara de peixe morto? — Apoiei meu peso na minha mão direita e tombei a cabeça para o lado vendo-o ainda surpreso.

— Eu não acredit... Mas que porra está acontecendo? — Saiu de seu choque com uma das melhores reações que eu pudia esperar, na verdade imaginei tudo menos ele soltando uma frase dessas.

Na hora senti uma ânsia e não foi de vômito, estava mais para um engasgo seguido de uma risada escandalosa. Estava gargalhando tanto que podia sentir minha garganta doer, meus olhos seguiam lacrimejando e eu quase chorava de tanto rir. Meu rosto estava quente, pegando fogo, tenho certeza de que estou corada como um tomate maduro. Agora mudando o foco da minha risada esquisita para o loiro, o vampiro se ajoelhou na minha frente e segurou ambos os lados do meu rosto calando minha risada com um beijo afoito.

— Perdoe meu palavriado, confesso que fiquei realmente chocado. — Falou baixinho como se estivesse envergonhado, o que de fato ele estava.

— Sinto que sou uma má influência para você, olha só o que eu fiz. — Debochei com um sorrisinho prazeroso e ele revirou os olhos em desdém. — Pode tocar Jass, é seu mesmo. — Dei de ombros vendo que seu olhar estava na minha barriga, aposto que estava se coçando para encostar a mão.

— Eu ia perguntar como isso é possível, entretanto, não preciso. — Levou sua mão gelada até minha barriga delicadamente e sorriu ladino mostrando suas covinhas que eu tanto amo, logo me olhou. — Sei que nada é impossível quando se trata de você.

— Exatamente, nada é impossível de se fazer quando se trata da sua ninfa preferida. — Segurei sua mão que estava um pouco em cima da região do meu umbigo, não contive uma risada baixa. — Sabe outra coisa que mudou?

— O que? — Franziu o cenho confuso.

— Eu tô com uma peitões agora! Minhas espinhas desapareceram. — Ri e ele me olhou tão chocado quanto minutos atrás, então negou com um sorrisinho nos lábios.

— Você definitivamente é impossível.

— E tu já tá se apaixonando, já aviso que eu não presto hein. — Pisquei e então senti seus braços me envolverem num abraço, felizmente está correndo tudo bem. — Agora gato, temos algumas coisinhas para resolver.

— Não se preocupe, tudo que precisar vai ser providenciado por mim. — Afirmou afundando o rosto no meu cabelo, então fungou fundo como se estivesse me farejando. — Trocou de shampoo?

— Você me conhece tão bem. — Roubei um selinho seu e depois olhei para seu rosto pensativa. — Depois da festa de casório do seu irmão, meu primo pediu para nós nos reunimos para contar oficialmente sobre a gravidez. Foi meio em cima da hora e uma bagunça, sei que estão cheios de dúvidas e eu quero esclarecer algumas coisas ó mais rápido possível.

— Como quiser senhorita. — Agarrou minha nuca e me deu outro beijo apaixonante antes de nos separar, me dando uma série de selinhos pelo rosto. — Temos bastante coisas para fazer.

— Incluindo a principal delas, quero que sua família aceite a minha família.

— Já somos amigos da sua família. — Respondeu sem entender aonde eu quero chegar com as minhas últimas falas.

— Inteira não, falta a Victoria. Sabe, ela me ajudou para um caralho e é como uma irmã para mim. Agora que sei que ela é a companheira de um dos meus primos, oficialmente considero ela como dá família. — Desviei o olhar para qualquer canto e suspirei. — Sei que nem todos vão gostar disso, mas é a minha condição para ficar.

— Se eles não aceitarem ela, eu não me importo em ir com você até para o fim do mundo. Você é a minha família Marrye, quero dizer você e o bebê são a minha família!

 Você é a minha família Marrye, quero dizer você e o bebê são a minha família!

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𝐖𝐞𝐢𝐫𝐝 𝐠𝐢𝐫𝐥 → ᴊᴀsᴘᴇʀ ʜᴀʟᴇ / ᴡʜɪᴛʟᴏᴄᴋ' Onde histórias criam vida. Descubra agora