— Não precisamos que você saiba muito, afinal você estará presente quando aparecermos—digo de maneira simples.
Katherine pega o travesseiro que estava apoiado na cabeça de Caroline e a sufoca até a morte, a mesma tenta se debater, porém katherine tinha uma força sobre-humana. Arrumamos tudo, fazendo parecer que ela está apenas dormindo, uma vez que em breve ela acordaria como uma vampira recém-transformada. Kath vai para a casa dos Salvatore para semear ainda mais confusão, enquanto eu fico encarregada de esperar a Barbie acordar. Não demora muito, pois de repente ela levanta o tronco, olhando ao redor com desespero.
—Relaxa aí, Barbie—digo, sentada na poltrona na parte escura do quarto—Por um momento, pensei que tinha morrido de verdade.
—Quem é você? Por que Elena tentou me matar?—pergunta Caroline, ainda confusa e desconfiada.
Levanto-me e vou até ela, agarrando um punhado de seu cabelo da nuca e me aproximando perigosamente de seu rosto. Em seguida, sussurro em seu ouvido.
—Ei, não sei se você reparou, mas aqui eu dou as ordens e você apenas as obedece, calada. Você vai agir como se não soubesse o que a matou, vai fingir acordar com fome sem se lembrar de nada. E se eu souber que não fez o que eu mandei, eu saberei e voltarei, e acredite, você não vai querer que eu volte.
Ao me afastar minimamente vejo uma lágrima solitária escorrer pelo rosto da Barbie, seguida por outras, e percebo que ela não está assustada apenas por minha ameaça. Há algo mais, algo mais profundo e doloroso.
—Ele me hipnotizou para que eu não me lembrasse, ele me usou e abusou...—ela sussurra, em meio de soluços ignorando minhas palavras.
—Sinto muito. Mas sentirei ainda mais se você não cumprir o que eu falei. Ou você obedece, ou morre. Não só você, mas todos os que você ama—murmuro ainda segurando seu cabelo com força. Então, em uma última tentativa de fazer com que ela compreenda a seriedade da situação, digo—Agora, Caroline, você precisa se decidir. Pode fazer as coisas do meu jeito e viver uma vida longa e cheia de aventuras, ou pode desafiar minhas ordens e enfrentar as consequências terríveis. A escolha é sua.
Ela ficou calada por longos minutos, então, finalmente, acenou com a cabeça sem forças para confrontar ou pedir por misericórdia. Antes que eu pudesse pressioná-la para dizer o que eu queria ouvir, ouço passos se aproximando. Em velocidade vampírica, saio do local pela janela, sem buscar saber quem estaria se aproximando. Um passo já havia sido concluído.
Ao entrar no carro, vejo as horas no meu celular, que estava jogado no banco do passageiro.—Droga—sussurro entra dentes—estou atrasada, gastei mais tempo do que devia aqui.
Acelero, cantando pneu em direção à Pensão Salvatore. Ao chegar perto da porta, ouço vozes vindo de dentro. Então, com magia, faço com que as portas se abram lentamente e entro, mantendo as mãos nos bolsos traseiros. Me deparo com a cena de Katherine imponente e sem medo sendo prensada na parede por Damon, enquanto Elena está atrás de Stefan, confusa com a situação.
Ao me ver, sua cara fica ainda mais confusa.—É ela, ela que eu vi de toalha aquele dia—diz, apontando para mim com fascínio e receio.
— Sem ressentimento—deixo um sorriso divertido escapar—eu perguntei se você queria deixar recado. Você quem não quis— sussurro de maneira sensual.
Stena leva sua mão para a frente, impondo um escudo invisível entre mim e a indefesa Elena. Seus olhos verdes me encaram com uma mistura de cautela e proteção.
—O que você quer, Kimberlly?—pergunta Stefan, de maneira baixa e ameaçadora.
—Não se esqueça que essa casa também é minha, querido sobrinho—respondo, deixando escapar uma risada cortante.
—Você demorou. Custa ser pontual?—Katherine intervém, bufando ao se soltar do aperto de Damon. —Agora que já estamos todos aqui, por que não diz ao Stefan como soube que era eu, Damon?
Stefan encara Damon, esperando que ele fale ou se explique do porquê de Katherine estar falando daquele jeito.
—Oh, Damon havia me questionado do porquê de eu ter retribuído o beijo dele, mas eu nem sequer o vi nos últimos dias—diz Elena de forma inocente, seus olhos cintilando com uma pontada de perplexidade
Reviro os olhos e solto uma lufada de ar, então caminho até a adega. Pego um copo de bourbon para mim e outro para Damon. Quando me aproximo dele, Stefan esconde Elena novamente atrás de seu corpo imenso, protegendo-a como um escudo.
—Calminho, cão. Só estou pegando uma dose para mim e para meu sobrinho favorito—digo, sorrindo de forma cruel e entregando o copo para Damon, que pisca para mim em agradecimento.
—E você, Elena, caladinha—continuo, virando meu olhar penetrante para a jovem mortal—Katherine perguntou a Damon, ninguém pediu sua opinião aqui.
— Bem, no dia em que eu saí bravo, encontrei an Elena em sua casa. Então lá, eu a beijei, e ela correspondeu—Damon confessa como se não fosse nada de mais, dando um gole em sua bebida, seus olhos fixos nos meus, como se buscasse uma aliança contra o inevitável julgamento de Stefan.
—E você não pensou em me contar?—Stefan pergunta, seu olhar carregado de ódio ao avançar no irmão. —Até quando isso, Damon?
—Vai com calma, cão—digo, colocando-me entre eles e encarando Stefan.—Encosta nele e pode dar adeus para seu brinquedo de carne e osso. Damon permanece imóvel, sem piscar nem recuar diante do irmão.— Pelo que eu me lembro, era Damon quem agia de forma agressiva e impulsiva. Pelos visto, as coisas mudaram. O que não muda é essa história dos dois sempre se apaixonarem pela duplicata—digo, encarando-os ambos, com um leve sorriso de escárnio.
Elena encara a cena, confusa e preocupada. Quando ela se prepara para questionar Katherine, a vampira a joga no sofá e se aproxima de mim.
— Vamos, o que tínhamos para fazer aqui está feito. Beijinhos, Stefan—Katherine diz, mandando beijinhos no ar enquanto se dirige em direção à saída
—Até mais ver, sobrinhos queridos e humana irrelevante—termino minha bebida e coloco o copo sobre o balcão, seguindo Katherine—é um prazer estar de volta.
.
.
.
vocês preferem p.o.v de outros personagens ou de um narrador? para que eu consiga mostrar as cenas em que nem kath nem kim estariam
presentes
VOCÊ ESTÁ LENDO
Always And Forever~Klaus M.
Fanfiction145 anos após a morte de 26 vampiros em uma igreja onde supostamente foram jogados para "queimaram até a morte" Naquele mesmo dia o "tio" de Kimberlly a jogou junto dos outros após descobrir que ela havia enganado a todos. Ela não tinha perdido sua...