Olivia Sinclair está de volta ao verão, seu tão sonhado verão, após passar dois anos na Itália.
Esse verão será diferente de todos os outros de sua vida, já que agora ela estava com dezessete anos e tudo havia mudado.
Jeremiah Fisher ajudará Olivia...
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Fazia mais de horas que virava de um lado para o outro na cama, não conseguia dormir de jeito nenhum.
Sempre foi assim, o segundo dia me deixava nervosa para o terceiro, que seria o aniversário de Belly, e por isso não dormia nada.
Saio do quarto, vou para a cozinha beber uma água e sigo para o quintal. Ao chegar lá, vejo Jeremiah sentado em uma das espreguiçadeiras. Me aproximo e pergunto:
— Se importa se eu ficar?
Ele parece não ter notado minha presença até então, mas responde tranquilamente:
— Fica à vontade.
Vou até a espreguiçadeira ao seu lado e me deito nela.
— Também não conseguiu dormir? — Questiono.
Olho para o céu, estava limpo e as estrelas brilhavam lá em cima. Mas de onde estávamos já não conseguimos mais ver a lua.
— Tipo isso.
É só o que ele responde e o silêncio instaurou-se.
Ficamos ali cada um em seus pensamentos, escutando as ondas quebrarem e observando as estrelas.
— Você não está com frio? — Pergunta ele.
Então percebo que desci apenas com meu pijama de renda, mas não sentia frio extremo.
— Não — respondo.
— Toma.
Ele tirou seu casaco e me entregou, ficando apenas de bermuda e regata, que deixava seus braços amostra.
Penso em recusar, mas me convenci que talvez começasse a sentir frio mais tarde.
— Obrigada — disse enquanto coloco seu casaco.
Era estranho estar ao seu lado, sempre fomos espontâneos, mas esse verão tudo parecia estar diferente. Ele estava diferente. Era como se não conseguíssemos manter uma conversa por muito tempo.
— Como... — ele tenta, mas para pensar no que dizer. E então, prossegue: — Então, é verdade que não está namorando?
— A Belly que te disse?
— Bom, não, mas se estivesse namorando não estaria ficando com Tyler Morrow.
Como pude esquecer? Ele me viu beijando o Tyler.
— Tem razão...
Me mantenho em silêncio, não consigo pensar em nada a não ser no que Conrad me disse a respeito de seu irmão mais novo.
— Então, por que? — Ele insiste.
— Ah, não sei direito.
E eu realmente não sabia. Existem muitas pessoas bonitas e interessantes na Itália, mas talvez não fossem para mim.
