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Acordei com uma dor de cabeça, não queria me levantar

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Acordei com uma dor de cabeça, não queria me levantar. Mas me levantei, escovei os dentes e fui tomar banho, coloquei um biquíni preto, um short clarinho e uma camiseta branca por cima.

Desci e vi todos na cozinha, exceto Conrad, que estava deitado no sofá da sala.

— Bom dia — digo assim que entro na cozinha.

— Bom dia, como foi sua noite? — pergunta Laurel.

— Péssima — falo passando a mão na cabeça.

— Ressaca? — questiona Jeremiah.

— Sim.

— Estou fazendo uma bebida para o Conrad, quer também?

— O que vai aí?

— De tudo um pouco. Não pergunta, apenas toma.

Pego um pouco e tomo, horrível.

— Horrível, né? — Ele ri. — Mas acredite em mim, cura a ressaca.

Tomo outro gole.

— Obrigada — agradeço. — Já vou indo, vejo vocês mais tarde.

— Vai para onde? — pergunta Laurel.

— Vou surfar — aviso antes de sair.

A melhor parte do verão era surfar, não tinha dúvida. Um dos hobbies que eu mais gostava, mas que não pratico faz dois anos. Foi aqui que aprendi a surfar, com Conrad, ele quem me deu minha primeira prancha e me ensinou, desde aquele dia não parei mais.

Fui em direção à garagem pegar uma das pranchas dos Fisher, já que a minha está como decoração para o meu quarto. Resolvo não pegar o wetsuit dessa vez, queria sentir a água fria em meu corpo depois de anos.

Ao me aproximar do mar, me sento na areia passando parafina na prancha. Tiro meu short e minha camiseta, prendo o leash e entro na água.

Sinto a água me envolver em um abraço gelado, trazendo conforto e liberdade. A água além de curar minha dor de cabeça, me trazia energia e me mandava para outro mundo, aquele onde tudo era mais tranquilo e relaxante.

Quando a água já estava em meu quadril me deito de bruços na prancha, remando devagar, apenas para sentir a água e o vento. Parei de remar e coloquei as mãos debaixo do peito, com as palmas apoiadas sobre a prancha e os dedos agarrando as bordas, em um movimento rápido, subi na onda e fiquei de pé sobre a prancha. E assim surfei a onda, girando quando estava no fim, quando acabou me desequilibro e caio na água.

Fiquei assim por horas, surfando e abraçando a liberdade, até cansar e me deitar na areia.

— Aceita companhia ou terei que ir embora?

Olho para trás e vejo Conrad se aproximando.

— Acho que consigo aguentar sua companhia.

Rimos, ele se senta ao meu lado e diz:

De volta ao verão; JEREMIAH FISHEROnde histórias criam vida. Descubra agora