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Insônia.

É a dificuldade ou incapacidade de iniciar e manter o sono.

Agora são 00:30 e por causa do maldito fuso horário não consigo dormir, que culpa que eu tenho se do México pra Itália são 7 horas de diferença, sério, que inferno!

Na minha opinião Marina Piccola é uma cidade super calma, sério, eu não escuto o barulho de uma mosca.
E é por isso que agora estou pulando uma janela e indo em direção a praia, já que é o único lugar que sei ir.

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O mar sempre me acalmou de uma forma inexplicável, só de sentir o cheiro de maresia e o barulho das ondas eu já consigo relaxar.

--- Ei, você tá perdida?
--- Não.
--- Tem certeza? Você parece meio aérea.
--- Sim eu tenho certeza --- Digo me afastando.
--- Não precisa ter medo de mim, eu não vou fazer nada com você.
--- É exatamente isso que um sequestrador falaria.--- afirmo.
--- Relaxa aí, só vim perguntar se estava perdida porque você claramente não é daqui.
--- Como assim?
--- dãa, é só olha pra forma que você está vestida, todo mundo que é daqui sabe que as noites de Marina são suuuper frias sem contar que seu sotaque é forçado. --- O estranho afirmar debochando de mim.
--- A por favor, eu nem deveria estar falando com você. --- Digo irritada e logo me levanto pra ir embora.
--- Pode ficar, você chegou primeiro aqui. --- o garoto diz mas antes de ir o mesmo estende a mão pra mim. --- Maggi.
--- Como?
--- Meu nome, Maggi, só pra você não me achar um completo estranho.
--- Eu já te acho um estranho e só pra te avisar eu não tenho drogas aqui.
--- AI MEU DEUS --- O mesmo grita e começa a rir com uma risada linda.

Me permito observar ele, cabelos castanhos que não consigo reparar se são claros ou não por conta da iluminação péssima e olhos azuis que particularmente são lindos como o mar.

--- Eii --- o mesmo diz balançando a mão na frente do meu rosto. --- Você tá bem? Do nada congelou aí.
--- tô bem e aliás meu nome é Lina --- Digo me sentando de novo e logo o mesmo senta do meu lado.
--- Nome bonito, assim como você e bom como eu estava dizendo, eu não sou um drogado. --- sinto meu rosto esquentar após escutar o elogio.
--- A ok, foi mal. --- Digo ignorando o elogio.
--- Tranquilo, eu também acharia que fosse se um estranho chegasse em mim do nada. - O mesmo fala me olhando. --- Toma --- Maggi fala tirando seu casaco e me entregando.
--- Não precisa, obrigada.
--- Claro que precisa, você tá congelando, sua boca tá ficando roxa daqui a pouco. --- O mesmo diz insistindo com um sorriso simpático.

Ele percebe que estou encarando ele e logo afirma que já está acostumado com o frio de Marina Piccola, afirmando que eu devia vestir.

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Passamos mais ou menos meia hora conversando, além de bonito ele é bem simpático, sei que eu não devia ficar falando com estranho mas parecia que a gente se conhecia a tempos e não é como se a gente fosse se encontrar novamente, tipo, quais são as chances?

Chego em casa morrendo de sono, pulo a janela e já deito direto na cama.

 𝑻𝒉𝒆 𝒏𝒆𝒘 𝒈𝒊𝒓𝒍 - 𝐏𝐢𝐞𝐭𝐫𝐨 𝐌𝐚𝐠𝐠𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora