Capítulo 01: Thecke Netto, o garoto prodígio

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Vinte e três horas, silencio total no Grão da terra verde " país pequeno com suas áreas quase todas cobertas por vegetações" até que a calmaria do lugar da espaço aos estrondosos bater do sino na velha torre em um humilde e pacato vilarejo que ficava a cerca de alguns quilômetros da cena que estamos prestes a descrever. Era uma fria e pesarosa noite de inverno, em meio à uma floresta verdejante e bastante densa, formada de árvores demasiadamente altas e sombrias, onde em cada galho repousavam aves de rapinas com hábitos noturnos, as mesmas almejavam insetos que vagavam na escuridão em busca de encontrar um feixe de luz. Naquele local relatavam-se existir muitas lendas algumas antigas, outras nem tanto, mas sabem-se que nem mesmo o mais bravo dos homens atrevem se adentrar naquele espaço, se ele não tiver coragem à beça para encarar todo as feras que ali habitavam. Após o calar do badalo, vemos vagarosamente, em extrema velocidade o vulto de um homem, o seus cabelos longos rolavam na escuridão, seu membro superior direito estava envolvido em uma energia que claramente formava uma lâmina de cor azul que em sentido horizontal cortava a escuridão daquele ambiente, aquele terrível e impiedoso golpe decapitava na altura do pescoço a imagem de uma mulher. Nesse terrível e sofrido momento escutamos um berro desesperador de um menino:
- Nãããããããooooo! por favor não mate a minha mãe!

No meio daquela mata ocupada em certo ponto por um casebre construído artesanalmente apenas com madeiras locais, onde não havia luz elétrica, nem qualquer coisa parecida

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No meio daquela mata ocupada em certo ponto por um casebre construído artesanalmente apenas com madeiras locais, onde não havia luz elétrica, nem qualquer coisa parecida. Lá fora a chuva caía tão forte, que cada gota dágua pareciam pedradas no lombo, de qualquer ser vivo que tentasse sair do seu aconchegante lar, os trovões rasgavam o céu que mais pareciam as chamas de um dragão que seguiam furiosas de encontro a terra, já no interior daquela moradia temos o leito de uma modesta, fria, e simples cama, a qual há pregado em sua cabeceira um cartaz, ilustrado com o retrato de um jovem que aparenta ter no máximo quinze anos. Sobre ela repousava uma criança que muito febril delirava em pesadelos, coração desesperadamente acelerado e a voz trêmula, ele acorda aos prantos.
- Maldito porque fez isso? eu nunca vou te perdoar! - meio assustado ele olha tudo em sua volta - droga! aconteceu de novo!
- Calma Netto eu estou aqui sempre para te proteger de todos os maus e te confortar sempre que estiver tendo aqueles horríveis pesadelos.
Todas essas palavras de formas doce vinham de um senhor bastante atlético para os sessenta e cinco anos que possui, com sua voz doce depositava todos os seus consolos e carinhos paternal encima daquela criança que se encontrava apavorada pelo momento conturbado que passava. Esse homem é o nossos querido Velho Thecke, avô do nosso futuro herói Thecke Netto.
- Vovô promete que o senhor, nunca vai sair do meu lado - chorando e abraçando forte o velhinho ele continua - que nada nesse mundo vai lhe tirar de mim, igual fizeram com a mamãe?
- Eu prometo Netto, eu sempre vou ser o seu herói!

 - Vovô promete que o senhor, nunca vai sair do meu lado - chorando e abraçando forte o velhinho ele continua -  que nada nesse mundo vai lhe tirar de mim, igual fizeram com a mamãe? - Eu prometo Netto, eu sempre vou ser o seu herói!

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