O Noivo Do Rei Demônio

Capítulo 19

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Kain tocou lentamente com os dedos sobre a pele de Ari, seus dedos tocaram em cada centímetro de seu corpo.

Ari se mexia sobre o tecido macio da concha, sua cauda se enroscava contra a sua pele azul deixando Kain inquieto. Solto um longo suspiro  lembrando do que ele tinha visto deixava irritado, e Kain não estava lá para protege-lo para que não tenha sido abusado por aquele polvo.

Virou-se de costas e olhou para Ari que dormia profundamente, ele se levantou saindo da concha. As suas pernas tocaram sobre o chão de areia que subiu como uma tempestade.

Olhou para cima e concha aberta se fechou lentamente até se fechar completamente.

Os outros tritões saíram às pressas de um lado para o outro pelo corredor, enquanto Kain ficou no altar sentado em seu trono alto reluzente no castelo.

Podia sentir o aço frio tocar sobre sua pele, seu antebraço direito colocou no braço do trono e a palma da mão sobre seu rosto. Olhava para todos os tritões que andava de um lado para o outro.

Bufou alto, ele estava entendiado se virou para o lado onde havia um jardim de algas marinhas e viu de relance Ari se enroscando entre as elas.

Ele ainda não tinha visto que sua Vossa Majestade que estava olhando diretamente para ele. Sua mão tocava cada parte úmida das algas.

Kain havia percebido o quanto estava ansioso. Como estava sobe efeito de uma hipnose, Ari não conseguia se recordar do quê havia acontecido com ele naquela noite, mas entendia que foi abusado, já que seu interior sangrava quando acordou do transe, e sentiu uma dor entre elas.

Os olhos de Kain voltaram para as algas, e elas eram altas tom verde-escuro que era mais alta que o corpo de Ari.

As algas balançavam no movimento formado pelas ondas, que impedisse que Kain pudesse olhar para ele.

_ Vossa Majestade.

Ele não estava ouvindo.

_ Vossa majestade.

Kain permaneceu olhando fixamente para Ari.

_ Vossa majestade!

Gritou o guarda Tritão de armadura dourada reluzente, fez uma breve reverência para ele.

_ Sinto muito, vossa majestade. A Vossa Graça não me ouvia.

_ Eu que lhe peço desculpas, eu estava distraído. O que lhes tem a me dizer?

Kain piscou os olhos e voltou a si e olhou para o Tritão, seu corpo era tão branco como seus cabelos longos, seus olhos era cor de âmbar, seu rosto era comprido, coberto por escamas. não dava para ver as guelras escondia sobre a armadura.

_ Os tritões estão já dispostos, quando o rei dos elfos chegar, nós estamos prontos para atacar.

Respondeu o guarda os braços cruzados atrás, em suas costas. Kain abriu um sorriso.

_ Muito obrigado, me mantém informado.

O Tritão fez uma breve reverência e saiu nadando para o portão alto à fora. Voltou a olhar para onde Ari estava, mas o jardim de algas estava vazio e ele não estava lá.

Kain sentiu um aperto no peito, suas mãos apertaram os braços do tronco, ele se levantou rápido e revirou todos os lados do castelo e não achou em nenhum lugar.

Kain nadou para o jardim e nadou entre eles, com a esperança que ele poderia ainda estar lá.

Nadou até o outro lado do jardim, ao fim, havia um corredor do outro lado do castelo, nadou batendo as pernas, ao chegar ao fim do corredor abriu as duas portas altas.