AP£NA§ UMA CHANC£-SILLIE (G!P)

CAPÍTULO 5

Pov's sadie

As palavras de Millie ecoavam em minha cabeça, eu estava começando a entender tudo isso...

Millie tinha traumas por conta do acidente, e com certeza, ela se sentia culpada pela morte de sua irmã, ela não falou nada sobre isso, mas é notável, não só pelo modo tristonho que ela falou de sua irmã, mas também, pelo dia em que eu a encontrei na ponte, prestes a se jogar, a acabar com sua vida.

Por isso ela não aceitou vim de carro, o acidente a deixou traumatizada...

Merda! Agora, eu quero protegê-la do mundo e fazê-la se sentir bem consigo mesma e não se sentir culpada!

Por algum motivo, eu só quero ver Millie bem! Eu quero fazê-la se sentir bem com isso!

E... por algum motivo desconhecido por mim, Millie me faz bem.

Conheci ela na noite passada e já estou assim, querendo fazê-la se sentir bem!

-por que algumas pessoas põe a culpa nas estrelas? -Millie pergunta e se senta ao gramado, logo em seguida, olha em meus olhos em busca de uma resposta.

Sorrio com sua pergunta, e logo, me sento a sua frente, apoio meus braços em meu joelho, e a olho nos olhos...

-bom... pelo oque eu sei, e entendo, as pessoas às vezes decidem botar a culpa nas estrelas porque... elas são lindas demais para alguém acreditar que a culpa é delas! Mas, no fundo, bem lá no fundo, a pessoa sabe que realmente a culpa não é da estrela, e nisso, essa pessoa acaba por si culpar por isso, e assim, ela não enxerga o quão ela é incrível, e não enxerga que ela pode ser uma das estrelas mais brilhantes! Uma estrela brilhante, e extremamente única! -Digo e ficamos em silêncio por um tempo, vejo Millie sorrir sem mostrar os dentes, e ela volta seu olhar para o meu.

-onde encontra essas palavras, sink? -Ela pergunta e nós demos boas risadas.

-Eu falo oque eu acho! -Falo olhando fixamente em seus olhos e Millie faz o mesmo...

Acabo desviando o olhar sem querer e passo meus olhos pelo meu relógio, arregalo os olhos e olho de novo, já são 11hrs da noite.

-meu Deus... já são 11hrs! -Falo me levantando e encaro a mesma, logo vejo Millie arregalar os olhos e eu acabo soltando uma risada.

Estendo minha mão para a morena, que me olha nos olhos, sinto um calafrio em minha espinha, e logo, Millie segura minha mão...

E assim que ela segura minha mão, eu sinto um choque percorrer todo o meu corpo, e isso, essa sensação de choque, foi uma sensação boa, não foi aquelas sensações de morte logo depois, com certeza, foi o total oposto. Senti o seu toque de leve, suas mãos macias e quentes tocando a minha, foi como se por uma fração de segundos... eu estivesse viva de verdade.

Saio dos meus pensamentos ao perceber Millie extremamente próxima de mim...

Nossas respirações estavam no mesmo ritmo, aceleradas. E também, se misturavam lentamente, com isso, senti meu coração acelerado. Estávamos tão perto.