Jimin começa a ter o mesmo pesadelo todas as noites, aonde ele é caçado por um caçador e acaba sendo morto por ele. Por conta dos pesadelos, seu psicológico passou a ser seriamente afetado e seu rendimento escolar acabou decaindo, mas um aluno novo...
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" Você me faz querer morrer Eu nunca vou ser boa o suficiente Você me faz querer morrer E tudo que você ama Vai queimar na luz
E toda vez que eu olho dentro dos seus olhos (estou queimando na luz) Você me faz querer morrer".
- The pretty reckless: make me wanna die
†
Park Jimin Narração
A noite logo veio, e amanhã de manhã era segunda e teria aula. Eu me deitei e Jungkook estava ao meu lado.
Eu estava olhando para o teto de barriga pra cima , pensando em tudo o que aconteceu no mesmo dia, Jungkook me olhava com os olhos alaranjados penetrantes e eu tinha certeza que ele estava lendo minha mente.
- Ei, não seria legal se eu ficasse lendo sua mente. - Eu falo olhando para ele, assim percebendo suas intenções enquanto ele em encarava fixamente.
- Ah, eu não estou lendo sua mente. - ele corou intensamente em um vermelho rubro.
- Está sim, diga, diga o que estou pensando. - Falei dando alguns tapinhas em seu braço.
- Você está pensando sobre hoje e como que as coisas foram intensas. - Ele respondeu e de súbito, não fiquei nada surpreso.
- Viu, você estava lendo a minha mente. - Concluí. - Isso é feio, senhor Jeongguk. - Fiz uma falsa repreensão, e ele sabia que eu não falava sério.
Ele aproximou sua mão fria do meu rosto e me acariciou lentamente enquanto eu fechava os meus olhos. Me aproximei dele e colei meu corpo quente com o seu corpo frio, o choque térmico instalou meu corpo humano como faíscas de energia penetrando o íntimo da minha pele.
- Eu me sinto confortável quando me deito assim.- Revelei fechando meus olhos e me aconchegando no corpo frio e duro como mármore, na verdade, o corpo dele só faltava ser liso e escorregadio, mas parecia que eu tocava em mármore. Apesar do frio anormal de Jungkook, eu conseguia me recolher sobre os seus braços e me sentir bem, eu não sentia frio, na verdade a sua presença me aquecia.
Eu senti seus braços fortes envolver o meu corpo humano e ele me apertou de um jeito que mal respirei, senti os lábios frios tocarem a minha pele , bem na minha testa, e em seguida ele colou ainda mais os nossos corpos.
- E eu gosto que você fique em meus braços. - Sussurou ele delicadamente; o quarto não estava escuro, estava um pouco claro e eu me lembro perfeitamente de sentir cada pedaço do meu corpo ferver intensamente e eu me deitar como um coalha se agarra a sua árvore. O rosto dele saiu da curvatura do meu pescoço e ele ficou frente a frente com o meu rosto, os olhos de fogo queimou a minha pele e eu senti os seus atrevidos lábios encostando sobre minha boca.
Quando me vi, eu estava entregue à ele, beijando os seus lábios frios e frescos como menta... Sabe a sensação de mascar um chiclete de menta? Era como beijar os seus lábios, o frescor era intenso e choque que eu sentia vibrava o meu corpo inteiro , e eu sentia minha alma flutuar. Meu Deus, se eu realmente soubesse naquela época que estar ao seu lado era tão perigoso... Mas eu não me importava a nenhum momento, eu queria estar completamente ao seu lado, eu queria estar grudado à ele, era como se eu realmente estivesse preso nele. Éramos amantes em vidas passadas, essa conexão toda poderia ser explicada.
Era perfeito.
Eu era tão jovem, eu sei que é descabido eu colocar toda a culpa na imaturidade adolescente, mas ela também tem uma parcela de culpa por eu estar ao lado da morte, mas mesmo assim não me importar.
Eu senti ele se afastar lentamente e migrar até o meu pescoço, nunca recebi um carinho daqueles, ele beijou a minha extensão cervical e eu senti a respiração fria contra a minha pele. Senti um arrepio instantâneo, fechei os olhos com força, medo e incerteza encheu meu peito, era tudo muito novo para mim.
- Do quê você tem medo?- Ele pergunta com sua voz doce e gentil, logo senti o sentimento de medo lentamente apaziguar. Eu não o respondi, eu de certo nem precisava, mas, ele perguntou novamente: - Do que exatamente você tem medo?
Eu mal respirava e minha voz levemente tremeu:
- Eu... Não sei do que exatamente tenho medo. - Talvez era mentira. - Não sei... Eu não sei bem. - Senti lágrimas se acumular nos meus olhos ainda fechados. - Eu nunca senti nada intenso desse jeito...
- Você sabe que eu nunca iria te machucar , certo?- Perguntou ele com sua voz tremendo em ansiedade. - que eu jamais nunca iria insistir em algo que você não queira. - Ele pegou uma de minhas mãos e beijou a palma dela. Eu abri os olhos lacrimejantes. - Eu sei que é ridículo você escutar de um vampiro que ele não vai te machucar e que está tudo bem... Eu sei . - Concluiu. - Mas eu nunca faria nada disso.
Engoli seco.
Ele então deitou na curvatura do meu pescoço e eu podia sentir o meu corpo tremer em nervosismo. Jungkook fechou os olhos e fingiu que dormia, eu sabia que ele não dormia, além do mais, nem disso ele precisava. Dormir? Ele ao menos era vivo para dormir.
(...)
Aquela noite, não foi como as outras, essa fora desagradável, pois pela primeira vez em tempos eu tive um pesadelo.
Olhos vermelhos me perseguiam sobre a floresta, aquela mesma sombra que me atormentava nos primeiros sonhos, mas dessa vez ele estava acompanhado, havia cerca de três outras sombras, altas como ursos negros, com olhos vermelhos e dentes pontudos.
Eu realmente não tinha escapatória,se com aquela sombra humanoide me perturbando sobre a floresta já me matava, as outras três criaturas iriam me destruir.
Eu corria, corria até minhas pernas doerem drasticamente, mas eu sabia que seria em vão, uma hora eles iriam me pegar. Eu não sei por quanto tempo fiquei correndo, arranhando meu rosto e corpo com galhos espinhosos, ofegando e suando febril, enquanto escutava as enormes criaturas ofegar como cães, e a figura humanóides, correr até mim com malícia.
Pareceu eternidades até eu finalmente resolver me entregar, desisti quando meu rosto iria dar-se de cara com uma enorme e escura árvore, parei alí, ofegante e chorando, apenas esperando para que a morte enfim viesse. De costas, senti um peso enorme me derrubar no chão enquanto eu sentia ofegos e bafo de cachorro ressoar por três cantos da minha face; a figura humanóides me degolou e seus cães me devoraram.
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Notas da autora:
Boa noite caros leitores, tudo bem? Estou passando aqui para deixar esse capítulo bem mais curto do quê os outros que eu fiz. Queridos, se Deus quiser, amanhã vou postar o próximo capítulo e se der tudo certo, logo entraremos com mais duas side storys e depois uma pausa para revisão.
Essa fanfic é uma longfic, estive pensando severamente se vou ter que dividir em temporadas, pois na minha opinião, já está bem grande. Mas enfim, até a próxima pessoal, beijos!
